Simonides Quadros, de 65 anos, é acusado pela Polícia Civil como autor de esquemas que podem ter desviado cerca de um milhão de reais dos cofres do Divinópolis Clube.
Populares entraram em contato com a redação do Sistema MPA de Comunicação relatando o luxuoso padrão de vida que o ex-secretário da SETTRANS ostentava.
Elite
Segundo pessoas próximas à Simonides, o homem gostava de se manter-se sempre ao lado de figuras da elite financeira e social da cidade. Em festas particulares, o homem não economizava com organizações impecáveis.
O prestígio social era sempre evidenciado nos círculos comunitários da alta classe.
Viagens
Nas redes sociais, Simonides Quadros mostrava viagens internacionais com a família.
Numa delas, aparece em paisagens turísticas em Paris, capital da França.
Política
O prestígio social abriu as portas para Simonides na vida política.
Por muitos anos, foi homem público e conduziu secretarias importantes, incluindo a SETTRANS e a Secretaria de Obras, ambas na gestão Vladimir Azevedo (PSDB).
Mesmo administrando secretarias importantes, Quadros não abandonou a direção do Divinópolis Clube e conciliava duas funções ao mesmo tempo.
No partido tucano, o nome de Simonides era constantemente elogiado por funcionários comissionados. Sendo um filiado antigo e militante ferrenho.
Assessores do PSDB também eram vistos em redes sociais tecendo fortes elogios ao trabalho de Simonides Quadros à frente do Divinópolis Clube.
Os elogios entre o ninho tucano eram fartos.
Revolta
Nas dependências do Divinópolis Clube, filiados repercutem os teores apontados pela investigação policial.
O sentimento é de revolta. No momento, há uma forte organização para que o caso não fique impune.
“Queremos que o Ministério Público e a Polícia Civil atuem juntos. Ele e a família possuem imóveis luxuosos e amplo patrimônio. Queremos que seja reposto cada centavo desviado“, destacou Vinícius Souza, advogado divinopolitano e sócio do Divinópolis Clube.
Investigação
Ao total, Simonides Quadros foi indiciado em processo da Polícia Civil sob as acusações de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as eventuais futuras penas podem somar em até 30 anos de reclusão.