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Defesa diz que Lorena Marcondes está tranquila em relação a inquérito: “Ela não saiu de casa para matar ninguém”

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Após a entrevista coletiva feita pela Polícia Civil sobre o caso de Lorena Marcondes, na manhã desta terça-feira (24), o Sistema MPA entrou em contato com o advogado de defesa da acusada, Tiago Lenoir, e o mesmo afirmou que ela está tranquila em relação ao inquérito.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso imputando homicídio doloso à Lorena. O delegado Flávio Destro disse que vai pedir a prisão preventiva da biomédica. Ela responde em liberdade desde maio. Em agosto, ela obteve relaxamento da prisão domiciliar e voltou a usar as redes sociais. O delegado disse ainda que foram 5 meses de investigação, onde a Polícia Civil concluiu a responsabilidade da biomédica, que de fato houve homicídio doloso, embora eventual, aquele que você assume o risco de produzi-lo. Podendo, então, pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Em contato com o Sistema MPA, Tiago disse que em momento algum eles reforçaram que a clínica era legal. “Tinha todos os alvarás de fiscalização em dia e que a Lorena é uma biomédica e como biomédica ela pode praticar determinados atos”. De acordo com o advogado, Lorena, como biomédica, poderia utilizar o líquido Klein, que seria utilizado para anestesiar o volume maior de uma região do corpo, mas que seria um componente totalmente diferente de uma anestesia geral, utilizada em casos de lipoaspiração.

Ainda conforme Tiago, a lipolaser, procedimento que Lorena estava realizando, era permitido em exercício da sua profissão. “No caso da Biomedicina, eles podem utilizar o laser para fazer o procedimento estético. E aí tem, sim, que fazer esses pequenos pertuitos que a Lorena já tinha realizado em diversas outras pessoas, para passar o fio de laser para fazer esse procedimento, autorizado pela Biomedicina e ele é utilizado nesses pertuitos subcutâneos”, afirmou o advogado.

Ainda de acordo com o advogado de Lorena, a clínica em todo o momento prestou o socorro para a vítima. E que a defesa está bem preparada para lidar com o caso, pois ainda há muito o que ser esclarecido. “A defesa está muito tranquila em relação à inocência da Lorena, que ela não saiu de casa para matar ninguém. Ela saiu de casa para trabalhar, como ela já tinha realizado inúmeros procedimentos ao longo de doze anos”.

No dia 8 de maio, Íris Doroteia Martins faleceu após fazer um procedimento estético na clínica de Lorena Marcondes. O Sistema MPA teve acesso ao boletim de ocorrência, que constatou que não havia sequer o documento de risco cirúrgico e as provas também tentaram ser ocultadas. Na época, Lorena e a técnica de enfermagem, Ariele Almeida, foram presas em flagrante e encaminhadas para o Presídio Floramar. Ambas foram indiciadas por homicídio com dolo eventual, isto é, assumindo o risco de morte. Em 24 de maio, as duas acusadas receberam habeas corpus parcial e passaram a cumprir prisão domiciliar. No dia 16 de agosto, o advogado Tiago Lenoir, conhecido pelo caso do ex-goleiro Bruno, pediu um habeas corpus total da biomédica. O TJMG a colocou em liberdade, alegando a demora no inquérito.