O número de presos em regime semi-aberto que fazem o uso de tornozeleira eletrônica em Divinópolis teve uma leve redução neste ano em relação a 2024. Os dados que condizem até o fim de fevereiro de 2025 mostram que 200 presos são monitorados pelo equipamento, enquanto em fevereiro do ano passado o número era de 217.
Em geral, os dados sofreram oscilação com o passar dos anos. Implementado em 2019, o sistema de tornozeleiras eletrônicas em condenados em Divinópolis registrava 60 monitoramentos na época. Desde então, o número tem crescido e diminuído a cada atualização.
Um fator que pode justificar a diferença nos números é a mudança no regime de prisão de um condenado: caso sua prisão seja convertida em fechada, a tornozeleira é removida. Outro fator em jogo é a morte do detento, seja por confrontos policiais ou envolvimento com criminosos.
Em Divinópolis, o uso da tornozeleira eletrônica é destinado a condenados ao regime semi-aberto que têm o benefício de trabalho externo por parte de carta emprego. O vínculo empregatício deve ser devidamente comprovado.
Detentos em regime semi-aberto que tiveram prisão convertida para regime fechado
A queda nos dados de presos monitorados por tornozeleira também acontece quando um deles retorna para a prisão, por quaisquer motivos. Em janeiro deste ano, o Portal MPA noticiou a prisão de um traficante com a tornozeleira eletrônica em uso. Ele tentou fugir da PM em uma caminhonete, no bairro Manoel Valinhas, mas foi capturado e teve o regime convertido para fechado.
Em fevereiro, dois casos similares foram noticiados. O primeiro deles, trata-se de um homem, que integrava uma quadrilha no bairro Vila Cruzeiro. Ele foi preso em uma operação da PM que localizou um revólver e diversas drogas em uma casa. Além dessa prisão, um outro indivíduo, monitorado pelo equipamento, foi para o regime fechado após furtar um caminhão de mudanças na rua Pernambuco, no Centro da cidade.
