Os casos de envenenamento no Brasil têm crescido de forma preocupante nos últimos anos, afetando pessoas de todas as idades e classes sociais. Três episódios, neste ano, reforçam esse alerta: Mirian Lira perdeu os dois filhos após consumirem um ovo de Páscoa supostamente envenenado; Jordélia Barbosa, suspeita de enviar o doce, foi presa, mas nega o crime.
Em Natal, uma bebê faleceu e uma parente foi internada em estado grave, também por suspeita de envenenamento. Em outro caso, três pessoas passaram mal após comerem uma torta de frango, e o padeiro responsável negou qualquer envolvimento. Diante de situações como essas, manter a calma e buscar ajuda profissional imediata é fundamental.
Quando se trata de envenenamento, a rapidez no atendimento é fundamental para evitar consequências graves. Iniciar o tratamento o quanto antes aumenta significativamente as chances de recuperação da vítima. Por isso, é essencial que familiares ou pessoas próximas saibam identificar os sinais de intoxicação e repassem informações claras e objetivas ao acionar a emergência, como o que foi ingerido, a quantidade aproximada e os sintomas apresentados.
A prevenção continua sendo a melhor forma de combater os casos de envenenamento, e deve ser adaptada a cada faixa etária. Crianças precisam ser orientadas desde cedo sobre os perigos de produtos domésticos e alimentos suspeitos. Adolescentes e adultos devem receber informações claras sobre segurança alimentar. Já os idosos, muitas vezes mais vulneráveis, precisam de cuidados redobrados.
Com o aumento dos casos de envenenamento no Brasil, é crucial que a população adote medidas preventivas e fique atenta aos sinais de intoxicação. Evitar alimentos de origem duvidosa, manter substâncias tóxicas fora do alcance de crianças e buscar informação são atitudes essenciais. Em casos suspeitos, não se deve induzir o vômito, pois isso pode piorar o quadro. O correto é manter a calma, acionar o SAMU.. Se houver indícios de crime, também é fundamental comunicar a polícia. Agilidade e orientação adequada salvam vidas. VEJA REPORTAGEM COM Maísa Breves- enfermeira e instrutora do Núcleo de educação permanente- Nepes:
