Dois casos em menos de uma semana. No dia 21 de setembro, uma mulher foi detida ao receber um envelope com R$1 mil reais em notas falsas pelos Correio, em Divinópolis. Cinco dias depois, na última segunda-feira, 26, um homem de 29 anos foi detido pelo mesmo crime. Segundo a Polícia Federal o remetente é o mesmo nos dois casos. Mas não foi encontrada ligação entre os detidos. Uma força-tarefa nacional investiga a venda de cédulas falsas pela internet.
A falsificação de notas é crime previsto no artigo 289 do Código Penal, que indica pena entre três a 12 anos de prisão. A pessoa que mantiver uma cédula falsa em circulação após tomar conhecimento da irregularidade, mesmo que tenha recebido de boa-fé, pode ser condenada a uma pena entre seis meses e dois anos de detenção. Caso o comerciante identifique irregularidades no dinheiro recebido, ele deve acionar imediatamente a PM.
Para os operadores de caixa é um desafio diário reconhecer as notas falsas. Observar o número de série, a textura e a marca d’água, são algumas dicas. Algumas ferramentas como lupas e canetas específicas podem ajudar na identificação. O site do Banco Central tem uma página com as características de cada cédula.
Quem acompanha grupos de whataspp e telegram, já deve ter encontrado publicações oferecendo cédulas falsas. Os criminosos garantem que elas são idênticas e exigem pagamento adiantado. A polícia alerta que quem fizer a transferência, além de cometer crime, pode estar caindo em um golpe.