A “Velha Política” mais uma vez interfere no cenário municipal. Este ato de usar o poder para chegar ao poder não representa o anseio do novo eleitor. O sentimento da “Nova Política” tem de ser construído com ações diferentes da política antiga. Este ato vai refletir na eleição municipal. O Solidariedade que tinha tudo para ser protagonista ficará no cenário de 2020 como coadjuvante.
A ex-assessora da deputada federal Tabata Amaral, Laís Soares usou as articulações feitas em Brasília para assumir a gestão municipal da legenda. Atualmente o Solidariedade tem dois vereadores na Câmara Eduardo Print Junior e Cesar Tarzan. O partido ocupa uma posição de destaque na política municipal. O vereador Eduardo exerce a função de líder do governo. Nos últimos anos têm sido construídas várias alianças pensando no planejamento das eleições 2020, mas a mudança inesperada pode desconstruir todo o projeto.
Sem notoriedade política a chegada de Laís deve ocasionar uma evasão em massa do partido. O Solidariedade terá dificuldades para montar até mesmo chapa de vereadores para eleições deste ano. Além disso, a situação reacende um sentimento de decepção no eleitor de Divinópolis. Recentemente a prática da “Velha Política” viu o ex-deputado federal Jaime Martins deixar de ser vice candidato ao governo de Minas, por causa da articulação do PSB de retirar Marcio Lacerda da disputa.
Este tipo de política sempre trouxe prejuízos para cidade. Onde estava a nova liderança quando o município discutia graves temas como COPASA e investimentos? A Política de Divinópolis se constrói em Divinópolis, e não no ar condicionado do Congresso em Brasília. O resultado de tudo isso será apresentado na urna eletrônica.