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Grupo de Trabalho de Doença de Chagas completa dois anos e apresenta resultados

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FOTO: Gil Leonardi / Imprensa MG

Criado em novembro de 2020, o GT de Doenças de Chagas tem trabalhado com uma proposta que visa o fortalecimento da atuação integrada entre vigilância e atenção à saúde, compreendendo tanto a vigilância entomológica do Triatomíneo (barbeiro) quanto o tratamento oportuno dos pacientes com doença de Chagas crônica.

Após dois anos, os trabalhos de articulação junto aos municípios começam a apresentar resultados. Dados como o número de pacientes com sorologia acompanhados pela Atenção Primária dos municípios e a vigilância e controle epidemiológico do Triatomíneo, com reflexo na captura do vetor, melhoraram desde então.

Dados do Laboratório de Entomologia da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis apontou que, de novembro de 2021 a setembro de 2022, foram 190 capturas de barbeiros na macrorregião de Saúde Oeste. Já os pacientes com sorologia para a doença de Chagas, segundo a Fundação Ezequiel Dias (Funed), passaram de 208 em 2015 para 422 em 2022. Em relação ao número de pessoas diagnosticadas com Chagas crônica, de acordo com Sistema Nacional de Agravos e Notificação (Sinan), a região – que não havia registrado casos em 2018 -, em 2022, registrou 87 pacientes acompanhados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para mais informações sobre a situação da doença de Chagas na região, acesse o Boletim Epidemiológico da macrorregião de Saúde Oeste aqui.

A coordenadora do GT Chagas da macrorregião de Saúde Oeste, Nayara Dornela Quintino, explica que um dos resultados esperados pela agenda estratégica do grupo é aumentar a solicitação de sorologia para doença de Chagas e, consequentemente, a taxa de detecção de doença de Chagas crônica. Os casos detectados, segundo ela, são de pacientes que estavam infectados há anos, mas que não possuíam diagnóstico sorológico da doença.

“Este aumento de casos deve-se a estratégias de busca ativa, a partir de parceria com a Rede de Teleassistência de Minas Gerais, além de vigilância ativa junto à Fundação Hemominas, testagem de familiares de falecidos com menção de doença de Chagas como causas de morte na Declaração de Óbito e de familiares que tiveram caso confirmado, monitoramento sorológico de moradores de domicílios quando se encontra barbeiro positivo no intra ou peridomicílio, ou barbeiro sem possibilidade de exame parasitológico no intradomicílio”, destacou a coordenadora.