A Universidade do Estado de Minas Gerais- UEMG continua em greve. Dentre as pautas de reivindicações da Universidade estão: cumprimento da decisão judicial de acordo com greve de 2016 (incorporação de todas gratificações, implementação do novo plano de carreira, aumento de DE de 40% para 50%).
Além de recomposição salarial de 71% dos vencimentos, referente às perdas inflacionárias acumuladas no período de 2012-2021, não ao regime de recuperação fiscal, regime de trabalho de 40h com dedicação exclusiva (DE) como prioritário na carreira docente, dentre outras reivindicações.
A reportagem do Sistema MPA de Comunicação conversou nesta quinta-feira (24/03) com o professor da UEMG da Unidade de Cláudio, Frederico Alves. Segundo Frederico, a greve foi aprovada no dia 17. As unidades continuam paradas, sendo que a reivindicação maior é que tem mais de 10 anos que não tem reajuste salarial.
“Esse é um momento crucial da educação mineira como um todo, onde estamos reivindicando a valorização da categoria. Nós temos um acordo de 2016 com o Estado de Minas Gerais, esse acordo está homologado judicialmente, onde a gente reivindica que os benefícios que nós temos sejam incorporados no salário. Hoje em dia uma professora, por exemplo, que entra em licença maternidade, ela perde 50% do salário dela, porque esses benefícios deixam de ser pagos. Estamos em articulação com os deputados, para eles incluírem essa emenda de termos nossos benefícios incorporados no vencimento base. Os alunos estão nos apoiando”, explicou Confira entrevista completa com Frederico:
