Investigação aponta operações de compra e venda de produtos da atacadista sem notas fiscais. Prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento de ICMS pode passar dos R$ 8 milhões,u ma empresa atacadista de cosméticos e produtos de higiene pessoal, em Belo Horizonte, foi alvo de uma operação coordenada pela Receita Estadual, com apoio da Polícia Civil. O objetivo da ação tem o intuito de investigar uma possível compra, manutenção e comercialização de mercadorias sem documento fiscal, além da venda de notas frias para outras empresas do segmento.
Os primeiros resultados indicam um prejuízo superior a R$ 8 milhões aos cofres públicos somente com o não recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A operação, cujo nome é “Corretivo”, em alusão ao produto de maquiagem utilizado para camuflar falhas estéticas, investiga irregularidades fiscais e tenta identificar outras empresas que teriam levado vantagem no esquema. “Também permitirá a elaboração de notícia criminal para os órgãos competentes, que pode caminhar para a prisão dos operadores do esquema”.