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Variação do preço da gasolina comum em Divinópolis chega a 6,3%, aponta NEPES/Una

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posto de combustivel , gasolina alcool

A alta no preço dos combustíveis que tem pesado o orçamento do consumidor divinopolitano. Segundo levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES), da Faculdade Una Divinópolis, a gasolina comum e o diesel são os combustíveis que registram maior variação entre os postos da cidade, sendo 6,3% e 8,2%, respectivamente.

De acordo com o levantamento, no período pesquisado, o custo médio do litro da gasolina comum em Divinópolis foi de R$ R$ 6,442. O menor preço encontrado foi de R$ 6,299, e o maior de R$ 6,697, uma variação de 6,3%. Já a gasolina aditivada apresentou preço médio de R$ 6,659. A variação nos preços entre os postos de combustíveis pesquisados foi de 5,4%, apresentando o menor preço de R$ 6,499 e o maior, R$ 6,847.

Sobre o preço do Etanol, observa-se uma variação de 6,9% entre o maior e o menor preço praticado. Sendo o preço médio de R$ 4,948. O menor preço encontrado foi de R$ 4,859, e o maior, R$ 5,197. Já o Diesel, dentre os outros combustíveis, apresentou a maior variação entre os estabelecimentos pesquisados, 8,2%. O maior preço encontrado foi de R$ 5,029, e o menor, R$ 4,649. Na média entre os postos, o preço cobrado foi de R$ 4,923.

De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Wagner Almeida, o que explica a recente alta no preço dos combustíveis são o câmbio; já que o petróleo, base da gasolina e do diesel, depende da flutuação do preço do barril no mercado internacional.

“Com isso, frente a desvalorização constante do real, o preço pago pelos brasileiros fica ainda mais caro. Além disso, os altos impostos e os elevados custos de produção no País fazem com que o impacto seja ainda maior. Somado, ainda, o aumento do consumo global e a baixa produção”, destaca.

Esta pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 26 de setembro de 2021 em 16 diferentes estabelecimentos que atuam com o comércio de combustíveis na cidade de Divinópolis. O levantamento considerou os valores médios cobrados em Postos localizados nos bairros: Centro, Icaraí, Porto Velho, Bom Pastor, Rancho Alegre, Manoel Valinhas, Niterói, Catalão e São Jose. Foram considerados no levantamento postos com e sem bandeira e, desconsiderados preços promocionais.

Composição do preço dos combustíveis

Ainda segundo o levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (NEPES), da Faculdade Una Divinópolis, sob coordenação do professor Wagner Almeida, os cálculos que compõe a pesquisa são feitos com base nos preços médios da Petrobrás e nos preços médios ao consumidor final em 13 capitais e regiões metropolitanas entre os dias 12 e 18 de setembro de 2021.

Compõe o preço dos combustíveis a realização Petrobras; Custo que a empresa tem na exploração, produção e lucro do combustível. O custo pago para refinar o produto está diluído nessa porcentagem, os impostos, somados, eles correspondem a uma boa parcela do valor da gasolina. Esses impostos são: PIS PASEP e COFINS (destinados a pagamentos de seguro-desemprego, abono e participação na receita de empresas privadas e públicas). CIDE (imposto criado pela União que destina o valor para investimentos em projetos ambientais e de transporte relacionados à indústria de petróleo e gás) e, ICMS (imposto estadual criado sobre a circulação de produtos e prestação de serviços).

Também entram neste custo o Etanol Anidro, onde a gasolina vendida nos postos não é a mesma que a Petrobras repassa as distribuidoras. Isso porque antes de chegar até o consumidor final o combustível precisa ser misturado ao Etanol Anidro. Portanto, a porcentagem que se paga no produto final é o valor que as distribuidoras pagam por essa substância, e a distribuição e revenda.

“Ao chegar no posto, a gasolina já tem embutida em seu valor todos esses itens descritos acima. Nesse sentido, esse índice mostrado no gráfico se refere ao custo que a empresa tem para comercializar o produto e também a sua margem de lucro por litro”, explica o professor.

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