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Pequenos negócios de Minas Gerais batem recorde de contratações no primeiro semestre

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As micro e pequenas empresas (MPE) de Minas Gerais tiveram o melhor saldo acumulado de empregos no primeiro semestre dos últimos nove anos. A diferença positiva de 120.818 vagas entre o total de admitidos e desligados coloca o estado em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos nos seis primeiros meses de 2021, atrás apenas de São Paulo (250.749).

O segmento foi responsável por 65% do saldo de empregos em Minas Gerais no primeiro semestre do ano, de acordo com o levantamento feito pelo Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Somente em junho, o saldo ficou em 25.974 vagas, o segundo melhor resultado do ano, abaixo apenas do registrado em fevereiro (33.186).

“O segmento mostra uma recuperação muito expressiva em relação ao mesmo semestre do ano passado, quando amargou 83 mil vagas encerradas a mais em relação às abertas. Tivemos um crescimento de 245% no saldo de empregos em relação ao mesmo período de 2020”, comemora Afonso Maria Rocha, superintendente do Sebrae Minas.

Esse resultado confirma o aumento da confiança dos empresários de MPE em suas atividades, como vem sendo registrado pelo Sebrae Minas na pesquisa Iscon. No mês passado, o Iscon ficou em 115 pontos, sete acima do de maio. Foi o maior valor registrado desde o início da série histórica do indicador, em novembro do ano passado.

Desempenho por setor e município

As MPE do setor de Serviços lideraram a geração de empregos no primeiro semestre de 2021. Foram 43.554 vagas positivas na diferença do total de admissões e demissões no período. Comércio ficou na segunda colocação no saldo de empregos do segmento (27.228), seguido pela Indústria (25.630), Construção Civil (18.818) e Agropecuária (5.568).

Já Belo Horizonte registrou o melhor saldo (16.867) do estado e o 4º melhor do Brasil nos primeiros meses de 2021. Ficou atrás de São Paulo (63.716), Rio de Janeiro (24.587) e Goiânia (17.769).

Contagem, na Região Metropolitana, ficou em segundo lugar (4.888) e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ficou na terceira colocação (4.841) no ranking estadual no período.

Divinópolis registrou saldo positivo na criação de vagas, pelo segundo mês consecutivo, com 367 novos postos de trabalho no mês de junho.

O setor de serviços foi responsável pela geração de 167 novos contratos, acompanhado pelo comércio com 105, indústria com 80, construção civil, 30 e agropecuária registrou saldo negativo de 15 postos extintos. Pelo segundo mês consecutivo serviços, comércio e indústria demonstraram elevações na criação de emprego formal.

Na análise do primeiro semestre de 2021, os resultados também são positivos pois a cidade gerou 1.436 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em comparação ao mesmo período do ano passado, nota-se que há uma recuperação importante dos principais setores econômicos do município.

Na análise anual, o mercado de trabalho divinopolitano retrata um comportamento de flutuação da geração de novos postos de trabalho, no entanto, mesmo com a nítida oscilação dos números, pode-se inferir que há um processo de recuperação do mercado de trabalho, pois houve um saldo de 3.039 postos de trabalho criados, resultante de 26.029 admissões e 22.990 demissões.

Diferentemente da maior parte do país, o comércio foi o setor econômico com a maior criação de empregos anual com 1.108 seguido pela indústria 953, serviços 647, construção 300 e agropecuária 31.