Funcionários do transporte coletivo de Divinópolis poderão entrar em greve caso não consigam um acordo com os empresários do consórcio que faz a prestação de serviço na cidade.
Na pauta de reivindicação os motoristas pedirão um adicional de 20%, por conta de fazer o trabalho de cobrador, hoje é pago apenas 15%. A assembleia realizada em janeiro pede um reajuste salarial de 20%, ainda R$500,00 em ticket alimentação, manutenção do plano de saúde e odontológico. Além de melhorias nas condições trabalho e o pagamento das horas extras.
Um problema para as negociações é que não houve reajuste no vale-transporte e segundo o presidente do Sintrodiv, Erivaldo Adami, na reunião entre as partes, os empregadores colocam a necessidade da revisão de tarifa. “Ficamos em fogo cruzado e temos essa dificuldade, a alegação é falta de comunicação entre o consórcio e poder concedente. Vamos caminhar nos caminhos constitucionais. Procuramos sempre o diálogo, somente se necessário tomar um posicionamento mais sério”, disse.
Segundo o sindicalista depois da pandemia não voltaram os ônibus a normalidade e por isso muitos tiveram de trocar a forma de transporte. “Comprar uma bicicleta, uma moto, mas depender do horário de ônibus é difícil”, afirmou.
A pauta foi encaminhada ao sindicato patronal, as negociações devem seguir até março, quando é a data base da categoria.
O Consórcio Transoeste foi procurado, mas ainda não se posicionou.
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