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FGV esclarece dúvidas sobre o Plano de Saneamento de Divinópolis

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Charles Schramm, gerente executivo da FGV

Na manhã desta quarta (7), atendendo a convocação dos Vereadores de Divinópolis, a equipe técnica da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esteve no Plenário da Câmara Municipal para esclarecer alguns pontos relacionados a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico.

De acordo com Charles Schramm, gerente executivo da FGV, a nota técnica foi solicitada para apontar “eventual impacto no projeto, determinando se ele ainda se mantêm viável ou não. O projeto aprovado, com essas modificações em relação à questão financeira, ele dará resultado negativo, dará prejuízo. Agora, eu pergunto, quem, em sã consciência, entrará em um projeto que não dará resultado”.

Complementando, o procurador Diôgo detalhou que “tarifa é pagamento pela remuneração do serviço, a partir da medição do hidrômetro do cliente, no caso do serviço da Copasa. Agora, taxa é cobrada por serviço individualizado. Como na emenda consta tarifa e taxa, isso poderia gerar uma bitributação na população. Agora, se não for essa bitributação, essa emenda inviabilizou o projeto, porque com o percentual de 10%, não há equilíbrio financeiro em um futuro contrato”.

O vereador Edsom Sousa afirmou que não é contra ou a favor de nenhuma empresa, “principalmente da Copasa. O que quero é ver o esgoto tratado e o rio Itapecerica em melhores condições. Mas sem cobrar da população um valor exorbitante e sem sequer, cumprir o tratamento de esgoto”.

Ao final da reunião, o vereador e presidente da Câmara, Israel da Farmácia (PDT), reforçou a importância desse projeto para a cidade. “O projeto foi votado nesta Casa no dia 8 de janeiro, mas a emenda proposta pelo vereador Edsom gerou dúvidas. Com o veto da Prefeitura, a partir de um parecer da Fundação Getúlio Vargas, mostrando a inviabilidade da emenda, tomamos a iniciativa de convidar a Fundação para comparecer à Câmara e prestar mais esclarecimentos sobre o projeto e a emenda”, detalhou.

A comissão especial nomeada na 1ª Reunião Ordinária da Câmara é composta pelos vereadores: Ney Burguer (PSB), Anderson da Academia (PSC) e Hilton de Aguiar (MDB) que avaliarão o Veto do Executivo a partir dos esclarecimentos obtidos nessa reunião para que o mesmo seja colocado em pauta de votação.

Charles Schramm, gerente executivo da FGV
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