O ano de 2025 é Jubilar, ou Ano Santo. O Jubileu acontece de 25
em 25 anos e é realizado em toda a Igreja Católica, ligada ao Papa
e a Roma. Cada Diocese tem uma programação especial e a de
Divinópolis terá uma abertura, com uma caminhada no dia 29 de
dezembro com a chegada dos peregrinos a partir das 16h, no
Santuário do Senhor Bom Jesus, no Bairro Niterói, de onde sairá a
caminhada rumo ao Ginásio Poliesportivo, onde haverá uma missa.
Nesta missa deverão estar presentes todos os padres e assim será a
única cdelebração da noite.
As Portas Santas, ou locais de peregrinação foram definidos como
sendo a igreja matriz de São Sebastião em Leandro Ferreira, o
Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Conceição do Pará e a
Catedral do Divino Espírito Santo, em Divinópolis.
No dia 24 de dezembro, às 19h, o Papa Francisco vai presidir a Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, seguida do Rito de Abertura da Porta Santa na basílica. Em todo o mundo, as dioceses se prepararam para fazer a abertura do ano jubilar no domingo seguinte, dia 29 de dezembro.
Com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, e segue o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II, em 1470.
A palavra “jubileu” tem origem relacionada historicamente ao nome em hebraico yobel, o chifre de carneiro que era usado para marcar o início do ano particular que era convocado a cada 50 anos, como contado no livro do Levítico (cf. Lv 25, 8-13). Esse ano era o ano “extra” vivido além das sete semanas de anos. Sua proposta no Antigo Testamento era ser ocasião para restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava a remissão de dívidas, a restituição de terrenos arrendados e o repouso da terra.
Na história da Igreja Católica, o primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano 1300.
O bispo de Teixeira de Freitas – Caravelas (BA), dom Jailton de Oliveira Lino, escreveu – em artigo publicado no Portal da CNBB – que o conceito de Jubileu, presente no Livro de Levítico, vai além de um tempo de festa: “É um chamado à libertação, ao perdão das dívidas, à reconciliação e ao restabelecimento de uma ordem mais justa”.