Membros da CPI da Educação estão na parte da manhã, desta terça-feira (7), no Plenário da Câmara Municipal de Divinópolis, para oitiva de servidoras da Secretaria Municipal de Educação. Nas oitivas desta terça-feira (7), os vereadores escutam duas servidoras, sendo Ana Paula Cândida Faria e Daniela Maria de Almeida.
Ana Paula, a primeira servidora que foi ouvida, começou seu depoimento se apresentando dizendo que é servidora de carreira desde 1995. “Sou educadora. Atuei como professora nos anos iniciais, como professora fundamental, professora na educação infantil, professora do projeto oficina itinerante, professora de apoio, atuei na formação continuada na secretaria de educação, nos últimos anos estou como técnica pedagógica. Minha formação inicial é técnica em magistério e graduei em pedagogia, psicologia, licenciatura em filosofia, e tenho pós graduação’, afirmou.
Vereador Ademir Silva foi o primeiro a fazer perguntas para servidora Ana Paula Cândida. Abaixo as perguntas e respostas na íntegra.
1) Quais são as funções que o cargo de gerente de políticas educacionais abrangem?
“Tecnicamente de acordo com o decreto é apoiar o diretor de educação no planejamento e execução de políticas educacionais junto com as equipes pedagógicas, acompanhar projetos, programas, analisar dados dos estudantes, está atenta sobre tudo na qualidade do que se oferece”, disse Ana Paula.
2) Qual sua participação no orçamento da secretaria?
Minha participação quanto aos orçamentos não foi nenhuma. A minha participação foram nos itens a serem adquiridos com base nas análises feitas dos alunos.
3) Como os catálogos chegaram a secretaria?
Nós sempre recebemos visitas de representantes na secretaria. Eles chegam, alguns eu recebo, outros a equipe recebe, eles chegam e quando não há ninguém disponível, eles deixam os catálogos, e são vários catálogos, desde representantes de imobiliário, de recursos pedagógicos, dentre outros. Nossa competência técnica é indicar aquilo que vai agregar no dia a dia da escola.
4) Quantas atas vocês pesquisaram antes de aderir as que foram selecionadas?
Não sei.
5) Sobre o brinquedo play baal, e a compra no valor de aproximadamente R$10mil, o que você diria?
Eu que indiquei esse recurso pedagógico. Ele é muito mais do que um brinquedo, a palavra final é da Secretária de Educação, mas foi eu que indiquei esse brinquedo. A minha tarefa é indicar, fiz a defesa desse recurso. Posso descrever várias funções que esse brinquedo tem, e uma delas é a habilidade do aluno.
6) Qual escola você conhece que já pagou R$10 mil pelo play ball?
Não conheço escola da região que adquiriu o brinquedo. Sobre o brinquedo eu discutir com os colegas, com a secretaria, mas fora da secretaria eu não discutir. Nossa equipe é de campo e traz dados de observações e trabalha com dados concretos dos nossos estudantes. Por isso fiz essa indicação.
7) Você sabia do preço do play ball?
Sabia do preço do play ball pelo catálogo que recebi, o catálogo trazia o preço.
8)Qual foi o brinquedo mais caro comprado até hoje?
Nesse tempo o que foi efetivo de compra foi o play ball. Toda a indicação que eu levei foi com base nas observações da equipe de campo, base em dados. Pensando no que é essencial e necessário para a prática pedagógica das escolas. Eu indiquei, mas o procedimento em seguida é dado, pelo setor financeiro.
9)Quais diretoras de escola de Divinópolis tiveram acesso aos catálogos ou foram consultadas?
Os diretores não participaram, não tiveram acesso aos catálogos. Tem políticas que é essencial a participação do diretor, mas quando falamos de política para rede municipal, políticas públicas, nós não podemos pensar ou nessa e aquela escola, nós temos que pensar que é direito das nossas crianças. Eu não participei de reunião nenhuma com o prefeito Gleidson e nem com a Janete. A indicação do play ball foi pensando no investimento na área externa.
Acompanhe oitiva na íntegra:
