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Clínica é interditada em Divinópolis

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Nesta quinta-feira (3), a Vigilância Sanitária de Divinópolis interditou ma clínica, cuja autorização permitia a realização de consultas, mas houve a constatação de irregularidades durante uma fiscalização. A equipe de inspeção encontrou indícios de que procedimentos não autorizados estavam sendo realizados no local, o que violava a permissão inicial concedida para a prática das atividades da clínica. Ao longo da vistoria, foram apreendidos equipamentos e medicamentos que, segundo a Vigilância Sanitária, não estavam adequados para a realização de tratamentos de saúde. Alguns desses itens apreendidos eram até mesmo medicamentos vencidos, ou odontológicos.

A diretora de Vigilância em Saúde de Divinópolis, Érika Camargos, explicou que a clínica havia alterado sua estrutura física sem autorização, desviando-se do que estava previsto inicialmente no projeto aprovado pela Vigilância. Essa situação resultou em não conformidades e, por consequência, na interdição do estabelecimento.

Entre os itens apreendidos durante a fiscalização, estavam equipamentos destinados exclusivamente a tratamentos odontológicos. Além disso, foram encontrados medicamentos que não deveriam estar no local. Ao final da fiscalização, uma enfermeira se apresentou como responsável pelos materiais apreendidos, indicando sua ligação com a clínica em questão.

A responsável pelo estabelecimento interditado tem o prazo de 20 dias para recorrer junto à Vigilância Sanitária. A regularização do funcionamento da clínica dependerá da apresentação e análise de um novo projeto, que deverá contemplar a completa adaptação do espaço e o cumprimento de todas as normas e regulamentos da Vigilância Sanitária.

Vale ressaltar que não é a primeira vez que a mesma proprietária enfrenta problemas relacionados ao funcionamento de suas clínicas. Segundo Érika Camargos, outro espaço pertencente à mesma responsável já estava interditado desde o ano anterior.

Nossa reportagem contatou a médica Dra. Daniela Nery Faria, que acredita que a interdição teve como objetivo de prejudicá-la. “Acho que foi um absurdo o quê fizeram. Não acharam nada contra mim, então pegaram tudo de uma enfermeira que trabalha na clínica como parceira, não tiveram critério, aparelhos com certificado da Anvisa, seringa e agulhas, que estavam com datas vigentes, coisas que todo consultório tem, então tem que sair fechando tudo, no caso. E ela tem nota de tudo, e certificado dos cursos para fazer os procedimentos que faz. Foi desumano o que fizeram com ela, só para me atingir. Já estou resolvendo os transtornos e vou dar suporte a ela, até reaver as coisas dela”, afirmou a médica ao Portal MPA.

“Acho que foi um absurdo o quê fizeram. Não acharam nada contra mim, então pegaram tudo de uma enfermeira que trabalha na clínica como parceira, não tiveram critério, aparelhos com certificado da Anvisa, seringa e agulhas, que estavam com datas vigentes, coisas que todo consultório tem, então tem que sair fechando tudo, no caso. E ela tem nota de tudo, e certificado dos cursos para fazer os procedimentos que faz. Foi desumano o que fizeram com ela, só para me atingir. Já estou resolvendo os transtornos e vou dar suporte a ela, até reaver as coisas dela”

A Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), informa que a Vigilância Sanitária realizou nesta semana duas ações de interdição e apreensão de produtos no município. 

A primeira ação ocorreu juntamente ao Procon/MP e ao Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MG) em que uma clínica foi interditada. Dois equipamentos e uma abundante quantidade de medicamentos foram apreendidos. 

A responsável pela clínica foi incluída no caso Lorena Marcondes, onde ela afirma Lorena Marcondes falsificou assinatura e carimbo dela para prescrever remédios.