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Advogado diz que morte de paciente em clínica de estética foi fatalidade; acompanhe a entrevista

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O advogado de defesa da biomédica Lorena Marcondes, Dr. Tiago Lenoir, tratou a morte da paciente Íris Martins, de 46 anos, como fatalidade e refutou a suspeita de homicídio doloso com dolo eventual.

Em entrevista ao Sistema MPA de Comunicação, neste sábado (13), ele afirmou que Lorena nunca teve a intenção de matar ou de assumir o risco de matar a vítima. 

“O homicídio doloso é aquele que tem a intenção de matar ou a pessoa assume o risco, mas mesmo quando você assume o risco, você também tem a intenção de matar porque você prevê o ‘resultado morte’, você faz algo, que se acontecer a morte já era prevista pelo agente, ou seja, tanto no dolo como no dolo eventual que é esse que você tem a previsão de matar, você tem essa intenção. Com todo respeito ao Ministério Público, a Polícia, a nossa defesa acha um absurdo eles pensarem que a Lorena tinha a intenção de matar essa vítima. Muito pelo contrário, a Lorena acordou cedo, a vítima acordou cedo, ambas encontraram na clínica. Já tinham conversado numa data anterior, explicado o procedimento estético. O procedimento começou normalmente, a Lorena foi para trabalhar, a paciente estava consciente e houve uma fatalidade, pois no meio desse percalço a paciente passou mal e a Lorena chamou ajuda médica e o tempo todo Lorena ficou na clínica”, frisou. Acompanhe entrevista completa:

 

Vale ressaltar que durante depoimentos uma testemunha relatou que um dos funcionários da clínica foi visto saindo com um saco plástico após a intercorrência. Imagens das câmeras de segurança foram colhidas pela perícia para verificar se houve alteração na cena e também ocultação de provas. Essa prática também foi negada pelo advogado durante a entrevista do MPA.

Thiago alegou que a biomédica esteve presente o tempo todo à disposição da polícia contribuindo com as investigações. “Não teve nenhuma ocultação de provas”, acrescentou.

Sobre a Daniela Nery Faria, entrevistada também pelo MPA, o advogado confirmou que Lorena mantinha uma “parceria comercial” com a médica Daniela Nery Faria. Entretanto, afirma desconhecer qualquer alegação de fraude. 

O advogado ainda disse que vai aguardar o inquérito policial. Depois que for feita toda a perícia, exame de corpo de delito, necropsia, perícia do local, laudos oficiais da Polícia, a defesa poderá contestar os laudos até se chegar em alguma conclusão. “Já fizemos o pedido para Lorena ir para prisão domiciliar porque esse é um direito de todas as mulheres. A prisão em flagrante foi convertida para preventiva. Nós respeitamos essa decisão judicial. E contra essa decisão recorremos ao Tribunal de Justiça, com o habeas corpus. Nós estamos aguardando o resultado o habeas corpus e aguardando o encerramento do inquérito policial bastante atento para ver qual vai ser a interpretação do Ministério Público,” finalizou.

 

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