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Divinópolis: Trabalhadores do Correios entram em greve por tempo indeterminado as 22:00 de hoje (17)

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Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios decidiram nesta segunda-feira (17) decretar greve por tempo indeterminado já que não houve acordo na proposta de reajuste salarial em curso. A avaliação dos funcionários é que a greve precisa acontecer para que os direitos dos trabalhadores sejam mantidos, em razão da retirada de direitos históricos dos funcionários, reduzindo o poder de compra dos mesmos em até 60%. Eles também se colocam contra a privatização da estatal.

Por meio de sua assessoria, os Correios informaram que estão cientes do estado de greve nos estados do Amapá, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, além dos municípios de Santos (SP) e no Vale do Paraíba (SP)..

Os 36 sindicatos que representam os trabalhadores dos Correios de todo o território nacional aprovaram, no sábado (15), o ind de greve geral da categoria por tempo indeterminado, em razão da retirada de direitos históricos dos funcionários, reduzindo o poder de compra dos mesmos em até 60%.

Todos os sindicatos decidiram pela paralisação hoje”. Segundo ele, nos locais onde há terceiro turno de trabalho a greve começará às 22 horas de hoje. Já nos demais locais, em todo o país, a paralisação será iniciada a partir da meia-noite. Por se tratar de um serviço essencial, inclusive salientado no decreto de calamidade pública assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, os sindicatos avisam que o mínimo de trabalhadores será mantido.
 
Marinho diz que a proposta da estatal é injusta e tira benefícios, por exemplo, de filhos dependentes dom necessidades especiais. “Não podemos permitir esse retrocesso de direitos”.

O pedido dos trabalhadores é que seja mantido um acordo feito no ano passado.

“No ano passado teve uma luta e no dissídio conseguimos a bianualidade do acordo coletivo, ou seja, o acordo do ano passado deveria ser mantido para este ano. Uma ação, no entanto, cancelou a decisão. O acordo tinha 79 cláusulas, passou no dissídio e a empresa não respeitou a sentença normativa e nos obrigou a negociar o acordo coletivo mesmo com a pandemia e apresentou uma pauta tirando 70 direitos adquiridos nossos. O que queremos é que o acordo seja mantido”.

Processo no STF

A greve é vista pelo sindicato como uma reação ao descumprimento da sentença normativa firmada junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em processo provocado pela direção dos Correios, que havia garantido os direitos da categoria por dois anos.

Os representantes da estatal buscaram o Supremo Tribunal Federal (STF), mas, antes da decisão final, o governo decidiu cortar 70 das 79 cláusulas de forma unilateral. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 100 funcionários dos Correios já morreram devido à contaminação pela COVID-19 no país.