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Técnico do Cruzeiro admite ter errado no empate diante do Guarani.

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Durante a entrevista coletiva virtual, o técnico Mozart coçou a cabeça, olhou para o alto, não fugiu das perguntas, admitiu erros e tratou o empate do Cruzeiro contra o Guarani, no Mineirão, nesta quarta-feira, pela Série B, como um “golpe” que o time irá absorver. A Raposa precisa de sequência positiva de resultados no torneio e dar adeus às oscilações.

Para tanto, o comandante da equipe cansou de dizer a palavra “equilíbrio”. O Cruzeiro fez 3 gols, sofreu outros 3. Havia conseguido virar o jogo, assim como foi diante do Vasco, mas não manteve a superioridade no placar. Em 8 rodadas na Série B, nenhum outro time marcou tantos gols (13), mas também ninguém sofreu tantos (16).

“Não tem tempo para lamentar. Estamos tristes pelo empate, jogo duro, adversário que tem jeito definido de jogar e nos trouxe problemas. É absorver o golpe e trabalhar para vencer no sábado (Brasil, em Pelotas)”.

“Não é o resultado que queríamos, pode ter certeza disso. Encontra esse equilíbrio não está sendo tarefa fácil, por vários motivos, não conseguimos repetir formação, quantidade de jogos, pouco tempo para treino. Mas é minha função encontrar esse equilíbrio, e ajustar. E saio triste comigo mesmo, principalmente pelos três gols sofridos e cabe a mim, como treinador, encontrar soluções para este equilíbrio”.

No segundo tempo, Mozart tirou Marcinho, que vinha sendo o ponto alto da criação de jogadas do Cruzeiro, para a entrada de Rômulo. Questionado sobre a substituição do jogador, que deu lugar a Rômulo no início do segundo tempo, Mozart admitiu que falhou ao tirar o meia que cobrou dois escanteios que gerou gols para a Raposa. Veja o que disse o técnico:

“Não tenho problema algum em assumir quando eu erro. Na minha opinião, não pela entrada do Rômulo, que entrou bem, mas pela saída do Márcio. Deveríamos ter feito outra troca, mas é tarde, o jogo acabou e vamos ver o que o próximo jogo irá pedir”.

“A troca por Marcinho e Rômulo era para entrar um (camisa) 8 mais fresco. Mas confesso que, não pela entrada do Rômulo, ele entrou bem. Mas a responsabilidade é minha, não deveria ter tirado o Márcio. Principalmente pela questão da bola parada. O Márcio é um jogador importante e eu tenho que achar uma formula dele produzir não só nas bolas paradas, mas bola rolando também. Estamos tentando no 3-4-3, no 4-3-3. Ele está dando a contribuição dele e eu tenho que quebrar a cabeça para achar o melhor sistema, para que ele possa chegar perto da área, combinar com os atacantes, é a característica dele, de finalizar, é o que ele fez de melhor no Sampaio (Corrêa)”.