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Técnico do Cruzeiro acredita que pode tirar time do atual momento e não irá pedir demissão.

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Pela sétima vez consecutiva na Série B, o Cruzeiro saiu de campo sem vencer. Desta vez, foi derrotado por 1 a 0 para o Remo, em Belém, pela 13ª rodada. Assim como ocorreu depois do revés por 3 a 0 para o Avaí, no último final de semana, Mozart descartou a possibilidade de pedir demissão.

As perguntas ao técnico sobre o assunto são constantes, já que o Cruzeiro demitiu Felipe Conceição e o regulamento da Série B permite apenas uma demissão por clube. Mozart, assim como no domingo, diz que desistir não é do feitio dele.

“Seria muito fácil pedir o boné e ir embora. Eu, particularmente, não sou assim. O caminho mais fácil é pedir demissão, aí não seria digno da minha parte, porque qualquer um faria isso, e eu não vou fazer, pode ter certeza”.

Para embasar a decisão, o treinador disse que tem confiança não só no trabalho dele, mas também no grupo de jogadores. Acha que ainda são capazes de juntos reverterem a situação. O Cruzeiro briga contra o rebaixamento à Série C.

“Eu acredito nos jogadores, acredito no meu trabalho, acho que podemos reverter. Estamos em uma situação difícil, mas só nós podemos reverter. Aceito as críticas, acho elas bem naturais. Estou há bastante tempo trabalhando com isso, entendo a satisfação da imprensa e dos torcedores, mas cabe a nós reagir. Temos que reerguer porque sábado tem outro jogo”.

Mozart também foi questionado se considera que ainda tem clima para seguir o trabalho na Toca. O treinador ressaltou a relação que tem com o grupo de jogadores, mas disse que uma continuidade do trabalho está a cargo da diretoria, justamente em função dos resultados ruins.

“Se eu tenho clima? Com certeza. A minha relação com os jogadores é ótima. Mais uma vez eu tenho que vir aqui e enaltecer o que eles fizeram. (…) Jamais vou baixar a guarda, esses jogadores também não vão”.

Em relação à partida contra o Remo, na qual o Cruzeiro praticamente não criou chances claras, Mozart considera que o time dele não mereceu o revés. Assume que houve erros em excesso depois do gol sofrido, mas viu um crescimento no final do primeiro tempo, que seguiu na segunda etapa.

“Realmente os primeiros 25, 30 minutos, talvez pela ansiedade em função do gol que sofremos, nós acabamos errando demasiadamente em querer acelerar. Depois equilibramos o jogo, terminamos bem o primeiro tempo. (…) Depois, quando tivemos um a menos, era normal que eles tivessem oportunidades, e o Fábio fez uma grande defesa no segundo tempo”.

“A gente fica chateado com o resultado, pelo que foi o jogo. Eu sou um cara bem crítico, pelo pouco tempo que temos aqui vocês sabem. Mas, infelizmente, não tem justiça no futebol. Eu aceito as críticas do último jogo, mas infelizmente esse jogo, em si, na minha opinião nós jogamos melhor e, no mínimo, merecíamos o empate aqui”.

O Cruzeiro tem pela frente, agora, o Vila Nova, em Goiás. O jogo da 14ª rodada da Série B será no sábado, às 16h30. A delegação cruzeirense seguirá direto de Belém para Goiânia, sem passar por Belo Horizonte.