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Tchê Tchê é apresentado no Atlético e pode jogar o clássico de domingo.

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Cuca foi primordial, mas Tchê Tchê já estava no radar do Atlético ainda num planejamento traçado quando Sampaoli ainda era técnico do clube. A negociação deu certo com o São Paulo e o meia de 28 anos foi apresentado no Galo, oficialmente, nesta sexta-feira, antevéspera do clássico. Vai jogar contra o Cruzeiro? É um reforço para o setor de marcação? Tchê Tchê deixou no ar a primeira, mas respondeu a segunda.

Quarto reforço do Atlético para 2021, ele é mais uma opção para o meio de campo do Galo, que tem Allan, Jair, Nathan, Hyoran, Nacho, Zaracho, Alan Franco, Dylan. São vários nomes, de características distintas. Tchê Tchê, por exemplo, recusou a vaga camisa 5, preferiu o número 37, que nada quer dizer no futebol. A “5” não, é mística e reservada para os volantes de pegada, marcação, como Pierre, que veio do Palmeiras ao Galo em 2011, por Cuca.

“Até foi me sugerido pegar a camisa 5 na minha chegada, eu, com minha família, preferi não. É um numero ligado a jogadores de marcação, como o Pierre que jogou aqui. Acho que é bom sair um pouco disso, porque minhas características são outras. Vou ajudar na marcação, mas minhas principais características são outras”.

Tchê Tchê não é primeiro volante, mas pode ser quase tudo em campo. Lateral direito, esquerdo, meia de chegada, ponta. O verdadeiro “coringa”, característica exaltada por Cuca e que pode ser diferencial na busca por espaço. Sobre ser polivalente, o jogador reforça que brigará por vaga no meio de campo e tem o estilo de buscar gols.

“Claro que já ajudei em outras posições. Mas sempre deixo claro, minha posição de origem é meio campista, um cara que pode ajudar na marcação e chegada ao ataque. Atlético está bem servido em todas as outras posições, venho para brigar pelo meu espaço e também para ajudar no meio de campo mesmo”.

“Sempre que vinha aqui fazer sessões de treinamento com outros clubes, me via com essa camisa. Pessoas mais próximas sabem de quão grande era o desejo de vestir a camisa do Atlético. Vou me dedicar muito, felicidade imensa e trabalhar tudo que eu sei”.

A relação com Cuca é antiga. O técnico foi um fator diferenciado na negociação, mas o Galo já queria Tchê Tchê, segundo o diretor Rodrigo Caetano. Atleta e treinador trabalharam juntos no Palmeiras e no São Paulo. É mais uma “figura carimbada” de Cuca.

“Treinador que dispensa comentários. Trabalhei com ele em outros clubes. Agora mais uma vez. Ele foi importante para a minha vinda. Mas é importante escutar do Rodrigo que o o interesse veio do clube, de saber que eles me veem com as características de jogar aqui, de entrega, dar ao máximo. Estou feliz pelo projeto e de fazer parte do Atlético”.