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Sim, Sampaoli também erra. Atlético perde para Fortaleza de Ceni e Flamengo encosta na classificação.

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O Atlético já seria uma equipe bastante modificada contra o Fortaleza, em função do desfalque triplo dos estrangeiros convocados para as Eliminatórias. Jorge Sampaoli ainda perdeu Nathan, com um incômodo, e poupou Guga, desgastado. Também mudou o esquema, promovendo a entrada de jogadores pouco utilizados, como Bueno e Fábio Santos. Custou caro, e o Galo perdeu para o Fortaleza por 2 a 1, no Castelão.

Para explicar os adjetivos usados no título deste texto: o “confuso” diz respeito ao próprio Atlético dentro de campo. O time não encaixou quando eram 11 para cada lado e se manteve perdido quando tinha a vantagem numérica. O esquema não foi suficiente para furar o bloqueio da (muito bem postada e segura) defesa do Fortaleza, e vários jogadores estiveram, individualmente, em noite ruim.

Mariano foi muito mal, Jair não teve a precisão no passe que costuma ter, Hyoran foi inoperante, Keno pouco incomodou, Marquinhos entrou errando muito. Isso para citar alguns. Sem um esquema bem encaixado e sem destaques individuais, o Atlético passou longe de ser aquele time que sufoca os adversários. Mesmo quando tinha um a mais em campo, foi bem anulado pela equipe de Rogério Ceni, que merece elogios pela disciplina tática.

O outro adjetivo, “nervoso”, diz respeito a todos aqueles envolvidos na partida. O árbitro teve uma atuação ruim, com intervenções desnecessárias, mostrando intranquilidade e “pilhando” os atletas. As comissões bateram boca. Nas arquibancadas, dezenas de funcionários e dirigentes do Fortaleza fizeram papel de torcedores (o que precisa ser revisado pela CBF). O clima ficou tenso e, aparentemente, tirou um pouco do foco do Atlético no que era mais importante: o futebol.

As críticas sobre esse jogo (a quarta derrota do Atlético no Brasileiro) se justificam. O time realmente foi mal, a formação não deu certo, e Sampaoli talvez pudesse economizar em algumas modificações na formação inicial. De toda forma, a análise precisa ser equilibrada, e fato é que o desempenho ruim do Galo, mostrado na capital cearense, é exceção. O time é confiável, vem fazendo grandes jogos, acumulando vitórias, vendendo muito caro as derrotas, e não é líder à toa.

O Atlético era candidato a título quando entrou em campo como líder isolado e vai seguir candidato a título se encerrar a rodada apenas dois pontos na frente do Inter, que joga nesta quinta. O cenário não mudou. O Galo é um time forte, muito bem treinado e com desempenho – e números – de líder. Mas não é uma máquina. E, como qualquer equipe de futebol, tem dias ruins. Essa quarta-feira foi um desses.