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Raposa se poupou ao máximo para aproveitar a vantagem na final.

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Por Oliveira Lima

Segunda viagem mais complicada de tantas das competições da Conmebol, o Cruzeiro sofreu demais em Quito, capital d o Equador, local do jogo contra a Católica, na abertura da fase de grupos da Copa Sul-SAmericana. Adversário aguerrido, um estádio Olimpico Ataualpa muito vazio e um fator bem preocupante: a altitude de 2,820 metros. Mas estes não são os maiores problemas pois a cabeça do time mesmo estava em Belo Horizonte, onde o Cruzeiro tenta ganhar seu primeiro sonhado título no período de reconstrução.

Pensando em Belo Horizonte, técnico Larcamón, tratou de poupar a maioria dos seus jogadores. Já chegou à Quito sem dois titulares: Dinenno, com défict físico e Artur Gomes, com carga excessiva. No jogo em si, poupou mais cinco, que ficaram no banco: Lucas Silva, Lucas Romero, João Marcelo, Marlon e Mateus Pereira. Desses somente Lucas Silva não entrou no decorrer do jogo, no segundo tempo. Os outros entram aos 15 minutos e João Marcelo aos 35, com a lesão de Zé Ivaldo. Entraram titulares apenas quatro jogadores: Rafael Cabral, Willian, Mateus Vital e Zé Ivaldo. Este deixou o campo lesionado faltando 10 minutos para o encerramento do jogo.

Com quatro titulares em campo, o Cruzeiro jogou apenas os primeiros 30 minutos, mostrando toda a sua superioridade técnica sobre a Católica. Não conseguiu abrir o placar. Daí pra frente o time morreu fisicamente, sentido muito a altitude. Ficou mais de 1 hora atrás, sofrendo pressão da Católica e rezando para o jogo acabar. Ao final, comemorou o empate. Esquece Quito, com seus 2. 820 metros de altitude e sonha com Belo Horizonte, à 852 metros, local da final de domingo, onde poderá ganhar o Mineiro diante do Galo, tomando dele a hegemonia do futebol das Minas Gerais.