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Presidente do Cruzeiro diz que se não subir agora, em 2021 será OBRIGAÇÃO.

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Em meio aos recentes tropeços do Cruzeiro na Série B, o acesso, que chegou a ser palpável com a contratação de Luiz Felipe Scolari, voltou a ficar muito distante. E, caso ele não se confirme em janeiro, será tratado como obrigação em dezembro de 2021. É o que diz o presidente Sérgio Santos Rodrigues: 

“Esportivamente, se não der para subir agora, em 2021 acho que temos a obrigação de subir.”

O dirigente assumiu o posto mais importante do clube no início de junho, após mandato-tampão do conselho gestor transitório. Sérgio viu o time ter um bom início na Série B, com Enderson Moreira, mas depois cair bruscamente de rendimento. Com isso, contratou Ney Franco, que não engrenou e durou sete rodadas no cargo.

A confiança em dois técnicos com histórico de títulos na Série B não rendeu resultados em campo, então Sérgio decidiu investir e contratar Felipão, que fez melhorar o time. Os resultados do início, entretanto, dificultam a briga na parte de cima da tabela.

No entanto, com o treinador campeão mundial, Sérgio Santos Rodrigues acredita, inclusive, que é possível fazer boas campanhas no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil em 2021. O presidente cita como exemplo o rival América, que disputa a Série B e está na semifinal da Copa do Brasil.

“Acho que com o Felipão e o time… nós vemos o América, que é um time que está na Série B e na semifinal da Copa do Brasil. Com o técnico que a gente tem, com um time sólido, dá para disputar Mineiro e Copa do Brasil, sim, e vai depender desse desempenho para falarmos em 2022”.

Nesta temporada, as campanhas da equipe nas duas competições foram bem abaixo do esperado. No Campeonato Mineiro, foi eliminado na primeira fase, ficando ausente das semifinais. Na Copa do Brasil, eliminação também precoce, na terceira fase, diante do CRB, outra equipe da Série B do Brasileiro.

A dificuldade do Cruzeiro para 2021 será ainda maior em relação a 2020 no que diz respeito ao orçamento, caso a permanência na Série B se concretize. Além de mais um ano com receita menor, o clube ainda terá que arcar com compromissos feitos para a próxima temporada, como acordos na Justiça do Trabalho e a diferença salarial de alguns jogadores do atual elenco que ganhavam acima do teto e acertaram repactuação para ficar.

Em meio a tudo isso, terá que contratar jogadores. Além de ter um time inexperiente, o departamento de futebol considera que o atual elenco também tem carências. Segundo o presidente, cinco reforços serão contratados, independentemente do acesso. Um lateral-esquerdo, jogadores para o meio e ataque estão entre os alvos.