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Por questões financeiras, Cruzeiro avalia outros nomes para definir técnico.

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Dois dias depois de Mozart pedir demissão, o Cruzeiro ainda não fez contatos em busca de um novo treinador. Ainda que entenda a necessidade de ter o profissional na Toca esta semana, o clube adota cautela na escolha. É a “bala de ouro” que a diretoria tem para buscar a redenção da equipe na Série B.

Vanderlei Luxemburgo segue como nome que agrada a mais pessoas dentro do clube – contando o principal patrocinador. Mas o final de semana serviu como tempo para a diretoria prospectar nomes e analisar outras opções.

O perfil está bem definido pelo clube: a busca inicial é por um nome vencedor, de maior experiência, e não mais por um técnico que tenha conseguido bons trabalhos na Série B. Essa foi a estratégia com Enderson Moreira, Ney Franco, Felipe Conceição e Mozart. Não deu certo.

Dorival Junior e Tiago Nunes foram nomes citados internamente no clube, no decorrer do final de semana. A dupla integra a lista de possibilidades. O que agrada nos dois também é o estilo de jogo, que na teoria é propositivo.

Ainda que o Cruzeiro não tenha conversado sobre os salários com Dorival, Tiago e Vanderlei, o clube sabe que os três têm um padrão de vencimentos que está acima da atual realidade. Mas há o entendimento de que investir no comando é necessário, em função do momento da equipe na Série B.

O regulamento da competição também aumenta a necessidade de acerto na escolha. Com uma discussão sobre a saída de Felipe Conceição acontecendo na CNRD, o Cruzeiro tem que correr o mínimo risco de precisar novamente mudar o comando.

Dorival Junior passou pelo Cruzeiro em 2007, quando levou o time de volta à Libertadores. Foi o primeiro trabalho dele em um grande. Ele tem 59 anos e está sem clube desde agosto do ano passado, após rápida passagem pelo Athletico-PR.

Tiago é bem mais novo. Tem 41 anos, mas já tem rodagem no futebol e fez um grande trabalho no próprio Athletico-PR, onde conquistou a Sul-Americana e a Copa do Brasil. Depois de deixar o Furacão, não engrenou no Corinthians e nem no Grêmio, de onde saiu em julho deste ano.