No momento em que vive uma fase de pressão sobre o time de Paulo Pezzolano, o Cruzeiro tem pela frente o clássico com o Atlético, na próxima segunda, às 20h, no Independência. A Raposa é mandante da partida. Qual o reflexo do momento do time para o clássico? Pezzolano analisou.
Ainda de “cabeça quente” pela derrota para o Pouso Alegre (a segunda seguida, em uma sequência de três jogos sem vitória), o treinador uruguaio reconheceu:
“Depois do jogo contra o Pouso Alegre, fica difícil dizer como chegamos. Não chegamos de uma boa maneira. Vamos trabalhar para que seja tudo contrário do que se viu”.
Carregado de rivalidade, o clássico é visto como grande chance de retomada do Cruzeiro. Mesmo admitindo ter um rival superior tecnicamente, ele vê a equipe celeste em condições de superar o Atlético.
“A possibilidade de ganhar é de 33%. São três resultados, e nós temos a mesma possibilidade que eles. Eles têm jogadores de mais qualidade, mas depois que começa o jogo…, Só depende de nós, isso é o bom do futebol. Temos que chegar bem. Se não ganharmos, vamos ser cobrados, porque é uma torcida gigante”.
O abatimento pela derrota para o Pouso Alegre precisa ser absorvido imediatamente, diz Pezzolano. Ele ressalta que a grandeza do Cruzeiro já é o suficiente para qualquer jogador recuperar o ânimo.
“Quem não tem vontade de vestir a camisa do Cruzeiro no dia a dia, não pode estar no Cruzeiro. É agradecer todos os dias quando chegamos na Toca. Tem que levantar o moral só com isso. Depois, é o trabalho. (…) A coisa mais linda é o próximo jogo. Se ganhar o clássico, vira tudo. Se ganharmos, a torcida volta a acreditar. Se não ganhar, não vão acreditar no Cruzeiro.
