Nacho Fernández é sinônimo de intensidade no Atlético. Ocupa várias faixas do campo, é usado como o armador de jogadas que encosta nos atacantes, mas também ajuda na transição central e lateral. O camisa 26 combina com o clássico contra o Cruzeiro. Não há jogo mais intenso em Minas Gerais. E, no sábado, é a decisão do Campeonato Mineiro.
A expectativa do meia-atacante é essa. Que o encontro no Mineirão tenha a mesma velocidade e busca de gols do último encontro, em 6 de março, quando o Galo arrancou a vitória nos acréscimos. A missão do Atlético é ter a posse de bola e buscar o primeiro gol, que dará tranquilidade.
“Espero um jogo parecido ao que jogamos com o Cruzeiro na última vez. Muito intenso, com muita intensidade das duas equipes”.
“E a gente, como disse, iremos tratar de fazer o melhor possível para ter posse de bola. Que isso nos permita controlar os tempos da partida. E tratar de conseguir o primeiro gol em busca de tranquilidade para o resta da partida – afirmou o meia-atacante argentino”.
Com a brilhante temporada de 2021 do Atlético, Nacho empilhou três títulos na vitoriosa carreira construída na Argentina (Gimnasia, Temperley e River Plate). Aos 32 anos, buscará a 12ª taça do currículo, a quinta com o Galo (Brasileiro, Copa do Brasil, Mineiro em 2021, e Supercopa do Brasil em 2022).
“Desde que cheguei, foram quatro títulos muito importantes para todos nós. Agora no sábado temos uma final. Tomara que venha outro título, terminar o Campeonato Mineiro da melhor maneira. É a ideia de todos e estamos trabalhando para isso”.
Antes do Atlético, Nacho já havia sido um acumulador de taças no River Plate de Marcelo Gallardo. Ergueu a Libertadores, duas vezes a Recopa Sul-Americana, três vezes a Copa da Argentina, e uma Supercopa Argentina.
“Na verdade por agora é que o Turco pede é muito similar ao que o Cuca me pediu ano passado. Tratar de jogar solto, ter mobilidade à frente de ataque, tentar conectar com os centroavantes. Pode ser Hulk, Sasha na última partida, Keno… Tentar conectar da melhor maneira com eles. É o que eu tento fazer”.
“São clássicos e nos clássicos os favoritismos ficam de lado. Vamos jogar uma final. Sabemos que é uma final, temos um bom plantel, confiamos muito no nosso plantel, no nosso trabalho. Mas com muita humildade, trabalhando. Sabemos que teremos um rival duro pela frente”.
