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Lisca diz que América está evoluindo, mas tem ainda que melhorar.

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Fora de casa, o América-MG buscou mais três pontos importantes nessa sexta-feira. vencei o Botafogo-SP pela primeira vez na história e chegou aos 29 pontos, sustentando a terceira posição da série B. O jogo teve tempos distintos. Após um 0 a 0 na etapa inicial, o time de Lisca voltou melhor do intervalo, abriu 2 a 0 e tomou um gol no último lance do jogo, que não atrapalhou a vitória por 2 a 1. O treinador explicou o que fez o time melhorar.

“Primeiro tempo difícil. Nos surpreendeu um pouco a estratégia que o Botafogo utilizou. Jogou no seu campo. Esperando, dando a bola pra gente, tentando jogar no nosso erro. Saímos um pouco da nossa característica, que é um jogo mais posicional. Tentamos resolver o jogo de maneira mais individual do que coletiva. Isso atrapalhou nossa produção e principalmente o ataque ao espaço, que não tinha muito. Pro segundo tempo, a gente conversou. Colocamos o Geovane e o Marcelo (Toscano) mais entre linhas, sem tanta obrigação de buscar a bola no pé, na frente dos volantes adversários. Construímos com mais velocidade na circulação. Fizemos um belo gol, temos que parabenizar o Marcelo. Não é o primeiro, já é o segundo gol (de falta). É muito assertivo na bola parada”.

“Após o primeiro gol, o jogo ficou bem à nossa feição. Aí o Botafogo se expôs mais, acabou nos dando espaços bem mais generosos. Também começaram a trocar o time por lesão, por dificuldade, e acabaram perdendo o bom padrão que tiveram no primeiro tempo. A gente fez o segundo e poderia ter ampliado. O jogo ficou à nossa mercê, com posse, transição. Infelizmente, tomamos um gol no final. Achei um pênalti bem maroto, porque o cara se atirou em cima do Rickson. Acho que o juiz deu também porque era a última bola, e aí ninguém reclama dele, do time da casa”.

“A mudança foi essa: um reajuste de posicionamento, definir melhor nosso jogo posicional, não querer pegar a bola toda hora, mas no tempo certo. O gol de falta clareou o jogo pra gente, e acho que vencemos com merecimento”.

Lisca vê o América caminhando em um trajeto sólido, mas vê espaço para muita melhora. O treinador ainda ressaltou a força do grupo e o bom desempenho dos atletas que substituíram titulares.

“Precisamos melhorar muito ainda. A competição é muito longa, é maratona. Tem que pavimentar o caminho passo a passo, metro a metro, jogo a jogo. É o que o América está fazendo. Temos muito a crescer. Foi um jogo bem importante. Nós não tínhamos o Eduardo (Bauermann), o Alê, o Juninho, o Rodolfo, o Flávio, que está voltando ainda. Na vida, como no futebol, ninguém é insubstituível. A vida segue, as coisas acontecem, e é uma grande oportunidade pros que entraram: o Toscano, o Geovane, que já vinha jogando nos dois últimos jogos. O Toscano jogou numa função diferente, um pouco mais recuado. Essa função talvez tenha sido a que ele mais se adaptou. E o time correu muito, terminou inteiro. Quase que não precisei fazer as trocas. Fiz as trocas depois do 2 a 0, porque o time estava bem acertadinho, concentrado, equilibrado, ganhando o jogo, não permitindo muito pro Botafogo”.

“É importante a força do grupo. Os jogadores que estão entrando dando conta do recado, isso vai fomentando a competitividade interna, melhorando a performance. Trocando o eu pelo nós, com muito respeito de todos ao trabalho, às determinações, à hierarquia que existe dentro de um trabalho, com os critérios. O João (Paulo) voltou, mas eu mantive o Sávio. Da outra vez, o Sávio estava jogando, saiu, o João jogou, o Sávio voltou, eu mantive o João. O Diego (Ferreira) e o Daniel (Borges) revezam pela lateral direita, mas o Diego tem feito grandes jogos. É importante contar com vários jogadores, porque tem muitas lesões, é um ano totalmente atípico. Muitos jogos em cima de jogos, agora entra Copa do Brasil, embolado no final do turno da Série B. A gente quer produzir bem nas duas competições. Acho que isso é importante, a força do grupo, e os jogadores terem aproveitado as oportunidades”.