Pouco depois de o zagueiro Junior Alonso declarar em entrevista a uma rádio do Paraguai que deve voltar a jogar no futebol brasileiro, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, abriu as portas do clube para um eventual retorno do capitão nas conquistas do Brasileiro e Copa do Brasil 2021. Atualmente, Alonso está com contrato suspenso com o Krasnodar, da Rússia.
Caetano afirmou que Junior sempre teve as portas abertas no clube, e que o defensor de 29 anos só não retorna ao Galo se não quiser, ou então se o clube precisar comprá-lo novamente.
Questionado se já existem conversas no sentido de trazer Alonso de volta ao Atlético, Caetano preferiu não comentar sobre uma eventual negociação. O dirigente prefere pregar cautela na situação, já que o caso ainda é cercado de incertezas, devido à situação do paraguaio com o clube russo.
Um dos capitães do Atlético na temporada histórica de 2021, Alonso foi vendido no início do ano ao Krasnodar, da Rússia, por 8,5 milhões de dólares (R$ 46,75 milhões), numa das negociações mais caras da história do Galo.
Devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, porém, ele nem chegou a estrear, participando apenas de amistosos de preparação para a retomada do Campeonato Russo. Na última quinta-feira, o Krasnodar anunciou a suspensão dos contrato dele e de m,ais sete estrangeiros da equipe liberando-os a retornarem a seus países e ficarem longe da guerra.
“Eu estava bem no Brasil, capitão e ganhando títulos, mas a ideia sempre foi voltar para a Europa e seguir crescendo. Lamentavelmente, veio a guerra” – comentou Junior, à rádio paraguaia Monumental AM 1080.
O zagueiro então retornou ao Paraguai, onde vem fazendo treinos para manter a forma física. O desejo, porém, é voltar o quanto antes a estar em campo.
“Quero jogar. Não quero ficar três, quatro meses parado. Por isso Diego (Serrati, o empresário) está vendo tudo isso. Nesta semana teremos novidades. O mais provável é que eu siga jogando no Brasil” – disse.
Junior Alonso assinou até junho de 2025 com o Krasnodar, que deve pagar até R$ 47 milhões ao Atlético pelo jogador. Antes do início da invasão russa à Ucrânia, o time brasileiro se mobilizou para ter a garantia de que receberia o valor.
