Autor de um gol no tempo normal e mais duas cobranças certeiras de pênalti, Hulk foi eleito o melhor jogador da Supercopa do Brasil (prêmio que rendeu um carro de R$ 150 mil da patrocinadora do evento). O atacante, que já é ídolo do Atlético, conquistou o quarto título em pouco mais de um ano de clube, mas diz que ainda quer ir além. A meta é melhorar ainda mais números e levantar mais troféus para, quem sabe, voltar a uma Copa do Mundo oito anos depois.
“Expectativa é estar no meu melhor. Melhor ritmo, forma física. Melhorar meus números. Um ano pode ser tão curto quanto longo”.
“Pode acontecer tanta coisa ainda. Vou procurar aproveitar cada jogo, cada competição para que, se tiver uma oportunidade, claro: qual jogador não sonha em estar numa Seleção Brasileira? Tive oportunidade de disputar uma Copa (2014), infelizmente não ganhei. Mas é muito especial disputar uma Copa. Então, enquanto tiver chance de ir eu vou estar trabalhando”.
A missão de Hulk para “melhorar os números” pelo Atlético é pra lá de complicada. Em 2021, além dos títulos nacionais e estadual conquistados, o camisa 7 terminou o ano como principal goleador do futebol brasileiro. Foram 36 gols e 12 assistências em 68 jogos disputados, média impressionante de 0,7 participações a gol por partida.
Mesmo com um ano nesse nível, Hulk foi lembrado por Tite em apenas uma lista da Seleção até hoje – justamente quando o técnico teve de fazer uma ‘reconvocação’ por não contar com os atletas que atuavam no futebol inglês. Por isso, ele sabe que uma presença na Copa, hoje, é improvável, mas promete dar o melhor para tentar convencer o técnico.
“A gente sabe que é muito difícil para o professor Tite. É um leque de opções, jogadores de muita qualidade. Mas vou fazer meu melhor no Atlético e se pintar uma vaga, vou ficar muito feliz e aproveitar da melhor forma possível”.
Na entrevista concedida após a entrega da taça da Supercopa, Hulk também fez questão de tecer elogios a Turco Mohamed. Na visão dele, o técnico soube aproveitar o melhor de Cuca, e vem, aos poucos, dando “sua cara” ao time.
“Ele conversa muito com a gente. Sabe o que a gente tem de melhor, e acrescenta algo que ele traz de novo. Isso é muito bom, porque acabamos aprimorando durante os jogos, para tentar dificultar mais a vida dos adversários. Às vezes a gente encontra jogos muito difíceis, onde o adversário faz uma linha de cinco, de quatro. Ele dá total liberdade de movimentação, e acrescenta coisas novas”.
“É uma excelente pessoa, além de um grande treinador. Um cara que traz muita alegria ao nosso dia a dia.”
