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Galo vira no final e demonstra que vai lutar por algo no Brasileirão.

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O “Galo é o time de virada”, canta a torcida atleticana. E, mais uma vez, o time comprovou isso na vitória nos acréscimos em cima do Grêmio, nesse domingo. Resultado importante para elevar o moral do time que vinha de jejum no Brasileirão. Com resiliência e paciência, o Atlético mudou de postura na etapa final e, com peças improváveis, construiu a virada de 3 a 2 depois de um primeiro tempo ruim em Porto Alegre.

Sem Hulk e Paulinho, Milito escalou Deyverson como referência e fortaleceu o meio-campo com três volantes. Everson, Saravia, Battaglia e Alonso, Arana, Otávio, Fausto Vera, Alan Franco, Scarpa, Bernard e Deyverson foram os 11 iniciais.

O Grêmio começou melhor e obrigou Everson a fazer uma defesaça em finalização de Monsalve dentro da área. Battaglia também teve de intervir em lance com Braithwite finalizando. A resposta do Galo veio com Bernard, que parou na trave.

O jogo pareceu que seria favorável ao Galo com a expulsão de Gustavo Martins, aos 21 minutos. O gremista parou Deyverson no contra-ataque e levou vermelho direto. No entanto, foi o Grêmio que cresceu na partida.

Mesmo com um mais, Milito manteve os três volantes de marcação no Galo, e Renato Gaúcho também não mexeu no time e aparecendo no campo ofensivo com perigo.

O primeiro gol do gaúchos foi de bola parada. Batida de escanteio com desvio na primeira trave, e Braithwite sobrou nas costas de Saravia para empurrar paras redes. O segundo gol veio na sequência, com jogada individual do Soteldo, que driblou e cruzou na medida para Cristaldo cabecear na trave. No rebote, cochilo defensivo do Galo, e o camisa 10 marcou o segundo.

Na volta do intervalo, Vargas e Palacios entraram no lugar de Otávio e Fausto Vera fazendo o Galo povoar o campo ofensivo. A mudança fez o time gaúcho recuar e jogar somente no contra-ataque.

A virada do Galo começou com pênalti em cima de Palacios, que entrou bem. O colombiano se movimentou bastante e buscou o jogo. Scarpa bateu o escanteio, e o jogador foi derrubado na área. Scarpa converteu. O camisa 6 precisa inclusive de destaque nessa análise. Foi melhor em campo, e as principais investidas ofensivas passaram pelos pés do meia.

Outro decisivo na construção da vitória alvinegra foi Alan Kardec. O jogador saiu do banco para cabecear dentro da área e ganhar o segundo pênalti do Galo. João Pedro subiu com a mão aberta e tocou na bola. Sem Scarpa, Palacios converteu o empate.

A partir daí foi só pressão do Galo para chegar à virada nos minutos finais novamente com participação do Alan Kardec. O atacante deu um passe de calcanhar dentro da área para finalização de Arana. O goleiro do Grêmio, Marchesín, deu o rebote, e Vargas garantiu a virada.

Com heróis improváveis, paciência e resiliência, o Galo venceu na raça e colocou fim a um jejum de quatro jogos sem vitória no Brasileirão como visitante. Na coletiva, Milito falou sobre aprendizado com o primeiro tempo sonolento do Galo e comemorou tempo para treinar.

Sem jogos na data-Fifa, o Galo só volta a campo em 12 de setembro no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Tempo suficiente para descansar de uma sequência pesada, assimilar alguns erros do primeiro tempo. Bom para Milito, para os jogadores e para o Galo.

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