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Galo é derrotado pelo Botafogo no Mineirão e torcida perde a paciência

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Galo sofreu dois gols no segundo tempo, depois de desperdiçar várias oportunidades de abrir o placar no Mineirão

O Atlético foi derrotado pelo Botafogo na noite desta segunda-feira (7), no Mineirão, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sob vaias e protestos da torcida, o Galo mais uma vez não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas e sofreu uma dura derrota por 2 a 0. O time mineiro, enfim, saiu da sétima posição. Só que não foi do jeito que a torcida gostaria.

Com o péssimo resultado no Gigante da Pampulha, o Galo deixou a sétima colocação na tabela, onde estava há 16 rodadas. Ultrapassado pelo América com o mesmo número de pontos, o Atlético fica em oitavo, último time na zona de classificação à Libertadores da próxima temporada. 

“Acabou a paz”, “Eu quero é raça”, “Cuca mercenário”e vaias. Foram assim os minutos finais da penúltima partida do Atlético em casa nesta temporada. Em reta final de brasileirão, a torcida alvinegra só queria que o time, multicampeão em 2021, voltasse a fazer 1% do que fez no ano passado. 

Primeiro tempo 

Com dificuldades para furar o bloqueio do recuado Botafogo, o Atlético apostou na bola longa aos 12 minutos do primeiro tempo para abrir o placar no Mineirão, só que o gol foi anulado após revisão do VAR. Dodô, em posição de impedimento – muito ajustado – recebeu de Allan e avançou pela ponta-esquerda. O lateral cruzou para a área e Eduardo Vargas subiu para finalizar de cabeça. 

O lance polêmico deixou a torcida do Galo presente no Mineirão na bronca com a arbitragem e tentou acender a partida, mas não foi suficiente. Poucos minutos depois, o Atlético teve mais uma boa oportunidade que aniquilou um adversário importante: Gatito Fernández. 

O goleiro do Botafogo estava adiantado, quase fora da grande área, quando o Galo recuperou a bola e avançou com Vargas. Gatito precisou marcar o jogador atleticano e acabou se complicando. Com problema no ombro, foi substituído por Lucas Perri – nesse lance, mesmo sem goleiro, Zaracho perdeu a oportunidade de marcar para o Galo, chutando para fora. 

A primeira etapa terminou com uma arbitragem contestada pelos dois lados e muitos jogadores caídos após faltas – ou não, já que nem sempre Leandro Vuaden marcava. A bola pouco rolou na segunda metade dos 45 minutos iniciais de partida. Seis faltas foram cometidas de cada lado, com mais posse de bola para o Galo (69% x 31%) e o Botafogo com mais finalizações (5 x 4), sendo todas para fora. 

Segundo tempo

O Botafogo voltou mais esperto do que o Galo do intervalo. Logo no segundo minuto, Junior Santos finalizou de fora da área, mas a bola foi para fora. No lance seguinte, por sorte dos donos da casa, Tiquinho Soares, dentro da área, recebeu um bom cruzamento, mas furou. O Galo, então, teve uma boa oportunidade mais uma vez com Vargas, que chutou forte para defesa de Perri. 

Keno perdeu um gol incrível aos 12 minutos, que não dá para perder na situação que a equipe vive. Com a defesa do Botafogo ainda se recompondo, Jair deu um grande passe para o atacante alvinegro sair em velocidade. Cara a cara com o goleiro, Keno chutou e a bola bateu na trave. 

Aos 25 foi a vez de Vargas desperdiçar um presente dado pela defesa botafoguense, que recuou mal uma bola para o goleiro Perri. O atacante atleticano estava sozinho, sem marcação e apertou o passe para alcançar a bola, mas não conseguiu. Quem não faz, leva. E foi assim. 

O Galo atacava quando o Jair deu um passe errado no meio-campo e gerou um contra-ataque para o adversário. Na velocidade, os cariocas aproveitaram a defesa atleticana desestabilizada – Jemerson e Réver ainda voltando – e abriram o placar. Victor Sá, sozinho pelo lado direito, bateu para balançar as redes aos 30 minutos.

Jair, que fazia boa partida, foi vaiado ao ser substituído por Calebe. Para confirmar a derrota desastrosa, Tiquinho Soares deixou a marca dele aos 38 minutos, também em uma jogada de velocidade. Na marcação pelo lado direito, Allan ficou pelo caminho derrubado e o Botafogo avançou. 

Atlético: Everson; Mariano, Réver, Jemerson e Dodô (Rubens); Allan, Jair (Calebe), Matias Zaracho (Yan Philipe) e Nacho Fernández (Cristian Pavón); Eduardo Vargas e Keno (Ademir). Técnico: Cuca. 

Botafogo: Gatito Fernández (Lucas Perri); Daniel Borges, Adryelson, Víctor Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires, Patrick de Paula (Lucas Fernandes) e Júnior Santos (Luís Henrique); Tiquinho Soares e Jeffinho (Victor Sá). Técnico: Luís Castro. 

Cartões amarelos: Réver (Atlético); Marçal, Patrick de Paula e Lucas Perri (Botafogo)

Público: 31.160
Renda: R$884.670,49