Por Oliveira Lima
A grande final da Copa Libertadores deste ano, marcada para o próximo sábado em Buenos Aires já tem dois personagens garantidos: um individual, goleiro Everson do Galo e um coletivo, todo o time do Botafogo. O individual do goleiro Everson é de impressionar: fez uma reta final da Copa do Brasil de forma espetacular, fechando o gol contra o Flamengo evitando um vexame maior e na sequencia pelo Brasileiro, contra o mesmo Flamengo foi inacreditável: somando as duas partidas, fez 13 defesas milagrosas. Everson é a grande esperança atleticana de ganhar a Libertadores, é disparado o melhor jogador do time no momento, num Galo que vem jogando mal, pois não vence no Brasileiro há 9 jogos.
O adversário de Everson é o Botafogo, não cotado inicialmente para ganhar o Brasileiro, mas que com a derrocada atleticana e péssimo trabalho de Tite no comando flamenguista, assumiu a liderança do campeonato nacional, chegando obter 9 pontos de vantagem do segundo colocado. Mas a exemplo do ano passado, vem ruindo suas forças à sombra da reação palmeirense, deste incrível técnico Abel Ferreira. Ao empatar em casa neste sábado pela 34ª rodada com o Vitória, perdeu a liderança por uma vitória a menos. Acumula três empates seguidos, contra rês vitórias seguidas do Palmeiras.
O descontrole do time botafoguense no empate com o Galo semana passada, no fechado Estádio Independência, com jogadores brigando contra todo mundo do adversário, custou a expulsão depois do jogo do atacante Luís Henrique. E o que se viu nesse sábado no Nilton Santos, pôs jogo, foi outro descontrole, deste feita de Tiquinho Sores, expulso já no final da partida Botafogo é um time descontrolado. É a pressão para ganhar o Brasileirão e a cabeça inteiramente voltada para dia 30 na final da Libertadores contra o Galo.
Dois mundos distintos como “avan premier” da decisão da Libertadores: de um lado, um goleiro fazendo milagre todo dia e de outro um clube inteiro pressionado por si mesmo, tentando evitar o “amarelão” do ano passado. Sábado que vem sai um, herói e um vilão: Everson ou o Botafogo