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Felipão reclama da maratona de jogos no “pior” jogo sobre seu comando, mas ela vai continuar.

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Apontada como uma das causas da queda de rendimento do Cruzeiro, a maratona de partidas na Série B não vai dar respiro ao Cruzeiro. Serão mais quatro jogos em 11 dias pela competição nacional, em partidas que serão confrontos diretos para a Raposa na competição.

  • 12/12 – Vitória (Salvador)
  • 15/12 – CSA (Mineirão)
  • 18/12 – Avaí (Florianópolis)
  • 22/12 – Ponte Preta (Mineirão)

No vestiário cruzeirense, foi unanimidade o apontamento que o cansaço bateu em boa parte dos jogadores e comprometeu o rendimento do time em campo. A situação foi ainda exposta por Felipão, na coletiva.

Quando a gente conversava com os atletas, eles estavam apresentando os mesmos sintomas que nossa equipe, ou seja, muito cansaço pela maratona. As viagens, jogos a cada dois ou três dias, não tem como o jogador apresentar a mesma condição de um jogo para o outro, embora hoje nós tenhamos jogado muito mal.

O respiro cruzeirense só vai ocorrer após o jogo contra a Ponte Preta, na véspera de Natal. O time voltará a campo no dia 29, contra o Cuiabá, também no Mineirão, em jogo que foi adiantado. Os jogadores poderão passar o Reveillón com os familiares e voltarão a campo em 08 de janeiro, contra o Sampaio Corrêa, em São Luís.

O Cruzeiro, mais uma vez, não conseguiu emendar mais do que duas vitórias consecutivas na Série B do Campeonato Brasileiro. Quem brecou a sequência positiva foi o CRB, com quem o time empatou sem gols em Alagoas, na noite dessa quarta, pela 26ª rodada da Série B. A atuação cruzeirense não agradou ao técnico Luiz Felipe Scolari.

Felipão caracterizou a atuação do Cruzeiro como a pior, desde que ele chegou. Nas 10 partidas anteriores, foram seis vitórias, três empates e uma derrota. O treinador lamentou o empate em Maceió, mas disse que a equipe não fez por merecer a vitória.

“Lamento não ter o resultado, mas não criamos nada, não fizemos nada para ter outro resultado. Portanto, não adianta lamentar, se a gente não faz alguma coisa diferente. Hoje foi o pior jogo que fizemos dos últimos dez jogos que eu aqui estou”

“Não gostei, mas tenho que admitir e entender que, de vez em quando, minha equipe não vais ser aquela equipe que eu gosto, com condições físicas, com condições ideias para jogar futebol de velocidade. Tivemos essas situações para recuperar os jogadores para jogar na sexta-feira de novo”.

A condição física foi algo que chamou a atenção de Felipão no duelo no Rei Pelé. Para ele, a sequência de jogos na Série B pesou tanto para sua equipe, quanto para o CRB. Os dois times jogaram no último sábado e voltarão a campo na próxima sexta.

“Quando a gente conversava com os atletas, eles estavam apresentando os mesmos sintomas que nossa equipe, ou seja, muito cansaço pela maratona. As viagens, jogos a cada dois ou três dias, não tem como o jogador apresentar a mesma condição de um jogo para o outro, embora hoje nós tenhamos jogado muito mal”.

“Hoje não foi um dia que fiquei satisfeito, porque nós não criamos nenhuma oportunidade. Não tínhamos força para nada”

O treinador também acredita que, mais uma vez, o fator psicológico influenciou em campo. Na visão dele, a ânsia de construir as vitórias para se aproximar do grupo que briga pelo acesso à Série B faz com que, muitas vezes, os jogadores não tomem as decisões corretas.

“Entendo que a maratona de jogos, a vontade de ganhar os três pontos, de estar no grupo que pode chegar, também fazem com que, em determinados momentos, a gente não concatene as jogadas como precisamos concatenar”.

O próximo compromisso do Cruzeiro será contra o Vitória, na sexta-feira, às 21h00. O duelo é válido pela 27ª rodada da Série B. A Raposa está em 11º lugar, com 34 pontos, a nove de distância do Cuiabá, equipe que abre o G-4 da competição.