Se o América viveu a fase de invencibilidade no Brasileiro, com nove jogos sem perder, agora entrou num momento de perde-ganha. Pela terceira vez seguida, teve brecada uma tentativa de segunda vitória consecutiva com uma derrota – dessa vez para o Fortaleza, por 2 a 1.
Justamente na reta final, quando precisa somar pontos para manter o sonho de uma nova Libertadores, o Coelho se vê em um momento que não consegue emendar uma sequência positiva. Com o resultado diante do Fortaleza, o América perdeu o terceiro jogo nesse perde-ganha. Venceu os outros três.
Por causa deste momento, viu-se estagnado com 45 pontos e impossibilitado de encostar, ainda mais, no G-6, mesmo sabendo que a zona de classificação deverá ser ampliada, a partir das definições dos campeões da Copa do Brasil e Libertadores. Conseguir uma sequência invicta será de extrema importância neste período.
Mais ainda importante é continuar a vencer, principalmente em casa. E a derrota para o Fortaleza foi a segunda seguida no Independência, o que liga o alerta para esta reta final. Perder pontos em casa pode ser decisivo para voltar a disputar a Libertadores ou ficar fora dela em 2023.
Contra o Fortaleza, o América teve a baixa de Everaldo de última hora, o que fez o time perder profundidade e velocidade no ataque. Gustavo foi a opção para o setor ofensivo. Não deu certo. No primeiro tempo, o Coelho teve pouca organização e, ainda menos, volume de jogo para oferecer grande perigo ao adversário.
Vendo isso, Mancini colocou Mastriani e Benítez em campo. A organização ofensiva até melhorou com o meia argentino, mas não foi o bastante para o América pressionar e alcançar o empate. Levou o segundo gol, novamente sendo pego de surpresa na defesa, que não teve bom posicionamento nos dois gols de Galhardo, o segundo sofrido quando o Coelho já tinha um jogador a mais em campo.
Com dois gols a menos, o time tentou reagir ainda, conseguindo descontar em gol de pênalti de Wellington Paulista, nos acréscimos. Pressionou como pode, lançando bolas na grande área, mas foi castigado pela pouca efetividade ofensiva em boa parte do tempo.
