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Depois de todos os testes, Cuca define o time titular.

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Com a classificação encaminhada à final do Campeonato Mineiro depois da vitória por 3 a 0 na ida da semifinal, contra o Tombense, Cuca rodou o time no duelo de volta. O jogo deste domingo terminou empatado por 1 a 1, no Mineirão (veja os lances acima), e o treinador ressaltou a importância de dar fôlego a alguns dos considerados titulares.

Guga, Junior Alonso, Guilherme Arana, Tchê Tchê, Nacho Fernández, Keno, Savarino e Hulk foram preservados no duelo deste fim de semana. Isso porque o Galo tem duas semanas decisivas pela frente, com jogos da final do Mineiro (contra América ou Cruzeiro) e enfrentamentos contra América de Cali e La Guaira, na Libertadores. Quinta, contra os colombianos, o time já pode confirmar a vaga nas oitavas de final.

– Era o momento ideal para dar rodagem ao plantel. Daqui a pouco você vai utilizar e, quanto mais você tiver os jogadores rodados, é o ideal, porque são muitos jogos. Na sequência, esse repouso como é dado aos titulares e a rodagem a quem precisa é importante a médio prazo. Nós fizemos – disse o treinador.

Se o domingo serviu de descanso para alguns jogadores, foi oportunidade para outros, que ainda brigam por uma vaga no time. No entanto, Cuca já admite ter definido as peças que serão mais utilizadas no decorrer das partidas na temporada.

“Tanto para mim, quanto para vocês, esses “testes” – e eu não gosto de chamar assim – deram para ter essa noção de quem são os 11, 12, 13, 14, 15… as peças que você tem para utilizar. Por isso cada jogo é importante, e hoje também foi”.

Cuca citou que a avaliação feita nesses jogos é que torna possível a confiança para utilização de alguns atletas em outros momentos da temporada.

“A vida é feita de oportunidades. Hoje, se você entra e vai bem, te dá uma segurança de na frente você poder contar com eles. É assim para todos. A gente faz avaliação final em cima do que a gente viu ao longo do jogo. Todo jogo é importante. Hoje era importante demais para quem entrou e jogou”.

O Atlético aguarda definição do adversário na decisão do Estadual, que será feita neste domingo, no clássico entre América e Cruzeiro, no Independência. O Galo está na final pelo 15º ano seguido e busca o bicampeonato consecutivo, já que venceu o Tombense ano passado, com Jorge Sampaoli no comando.

Quer o Cruzeiro na final para “vingar” derrota?

“Se for o Cruzeiro, nós vamos jogar para ganhar. Se for o América, vamos jogar para ganhar. A gente não escolhe adversário. Vamos nos preparar o melhor possível para vencer. Qualquer um dos dois que seja não vai ter jogo no meio da semana, e nós vamos intercalar duas viagens de Libertadores nesse meio tempo. Por isso foi importante preservar a equipe hoje e dar rodagem ao restante também”.

Bola parada

“Se você tem bons cabeceadores, você tem que criar mecanismos para eles saírem da marcação individual. E as jogadas ensaiadas e as jogadas curtas já não são mais jogadas ensaiadas. Ela já deu sequência, então você está em movimento, o adversário perde o contato que ele tem para te bloquear. Mesmo que se vá faze rum cruzamento, ele vai chegar melhor oferecido, o jogador vai ter uma marcação menos forte, e acabou acontecendo isso no gol do Sasha, que nos dava a vantagem no momento”.

Mexidas táticas no time

“Eu tenho trabalhado algumas vezes com três meias, com eles saindo, sabendo flutuar da ponta para dentro. O que o lateral menos gosta de acompanhar é o ponta que vem para dentro. É o lado contrário, não jogar sempre na linha, porque senão o seu meio-campo vai ter sempre três homens, mas às vezes é importante você ter o quarto, o quinto, as ultrapassagens dos laterais. Linha de fundo não significa chegar e alçar bola. Muitas vezes é com um passe da linha de fundo que você faz o gol, como foi o passe do Arana para o Vargas na terça-feira. É um passe. Às vezes, o caminho mais curto que se encontra não é o miolo, que está afunilado, mas o lado do campo, a chegada na frente, a bola bem oferecida, você antecipar, já que não tem um time de segundo pau ou bola aérea. Isso tudo requer tempo, trabalho, e as coisas vão melhorando também em função disso”.