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Depois de longo jejum, Atlético teve gol de centroavante.

Pela primeira vez, desde que Vagner Mancini assumiu o Atlético, um centroavante balançou as redes adversárias. O fim do jejum foi contra o Fluminense, no sábado passado, no Maracanã, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mancini estava completando oito jogos à frente do Galo. E o técnico festejou em dobro. Além de encerrar a seca dos “camisas 9”, o gol de Franco Di Santo evitou a derrota alvinegra, decretando o empate por 1 a 1.

“O gol saiu no final, felizmente de um atacante. A gente falava sobre isso durante a semana. Felizmente um atacante fez um gol.” (Vagner Mancini)

O último gol de um centroavante pelo Atlético havia sido na derrota para o Grêmio por 4 a 1, no Independência, pela 25ª rodada. Foi justamente de Di Santo, cobrando pênalti. A goleada teve como consequência a demissão do técnico Rodrigo Santana. A diretoria do Galo buscou, então, Vagner Mancini.

Nas oito partidas do Atlético com Mancini, o argentino foi titular em sete. Ricardo Oliveira ganhou uma chance entre os 11 iniciais apenas frente à Chapecoense. O experiente atacante brasileiro não marca um gol desde a 14ª rodada do Brasileirão, quando fez na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense. O jovem Alerrandro, que ainda não teve oportunidade com Mancini, não marca desde a nona rodada.

A lista de artilheiros do campeonato mostra o momento ruim dos centroavantes do Atlético. O gol contra o Fluminense foi apenas o terceiro de Di Santo na competição. Ricardo Oliveira e Alerrandro têm apenas dois gols. Os jogadores que mais fizeram gol pelo time neste Brasileiro foram os meias Cazares e Nathan, com quatro, cada.

Uma das preocupações do técnico Vagner Mancini é evitar o isolamento do centroavante no time do Atlético. Ele quer mais jogadores com presença na área.

“O Atlético tinha que chegar com mais gente. Estamos incentivando, através de treinamentos e vídeos, para que todos eles cheguem. E em alguns lances hoje (contra o Fluminense), eu vi a área mais povoada. Mas é importante que a gente ajude o Ricardo, o Di Santo, o Alerrandro. Aqueles que jogam mais isolados na frente. Porque normalmente tem dois zagueiros marcando. E se não há penetração dos extremos, do meia, fica mais difícil”.

Di Santo, que não fazia quatro gols em uma temporada desde 2015, analisou o empate com o Fluminense e o fim do jejum de sete jogos em marcar:

“O técnico fez substituições ofensivas e acho que merecíamos o empate. É sempre importante marcar e somar para a equipe, correndo e fazendo gols. Na situação que nos encontramos, é preciso correr, lutar e somar para a equipe”.