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Depois da derrota no clássico, Cuca responde a pergunta de Oliveira Lima da Minas FM e pede 10 dias para o “galo ideal””.

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“Podem me cobrar daqui 10 dias, que é o tempo da chegada Libertadores. Se o Atlético não estiver pronto…”.

Cuca sente pressão. Perdeu o clássico com o Atlético perante o Cruzeiro, por 1 a 0. Um encontro que há muito tempo não se via um franco favorito. E ele perdeu. O treinador do Galo foi aos microfones após o jogo no Mineirão e assumiu toda a culpa pelo tropeço. Ainda líder do Campeonato Mineiro, a torcida quer mais do que isso. O que garante que, na Libertadores, haverá evolução.

É o comandante que dá a resposta. Se coloca em posição de ser cobrado caso o Atlético não se apresente com nível competitivo digno de disputar o torneio internacional. Com conhecimento de quem será os adversários no grupo (Cerro Porteño, América de Cali e Deportivo La Guaira). O Galo irá estrear no meio da próxima semana, tendo uma derrota para um rival bem mais fragilizado para digerir.

“Torcedor do Galo deve estar querendo entrar na TV pra me pegar. E com toda razão. Eu, no lugar, dele, também estaria puto (…) Por tudo que se criou na semana, no favoritismo, que não foi falado por nós, mas era explícito, pela imprensa, por todos, pelo investimento que temos. Se ninguém jogou bem, a culpa é do treinador”.

“A derrota é horrível, fica, mas iremos tirar lições disso. Temos coisas importantes. O Mineiro é importante, mas o Brasileiro, a Libertadores, são importantíssimas. Se tiver esse tipo de atitude que tivemos hoje, a comando meu, e o erro é meu, não iremos ganhar nada. A partir de um jogo igual esse, irei dirigir meu trabalho, em termos de cobrança, determinação. A culpa é minha e o culpado, a partir de amanhã, irá trabalhar ainda mais forte”.

Atlético recebeu R$ 400 milhões de empréstimos feitos por torcedores/conselheiros que viraram mecenas do clube e participam das decisões do dia a dia. Aporte financeiro que começou em 2020 na montagem do elenco terceiro colocado do Brasileiro. Saiu Sampaoli, veio Cuca e a esperança de títulos em 2021. O futebol apresentado diante do Cruzeiro deixa preocupações.

Domínio na posse de bola? Sim. Mas nada de jogadas coletivas, criação de espaços. As chances que apareceram tiveram finalizações equivocadas. No fim, uma proposta de jogo mais inteligente do rival, e a vitória celeste merecida.

“Se for julgar de maneira fria, por mais que você tenha 65% de posse de bola, adversário mereceu vencer. Foram eficazes dentro das poucas oportunidades que tivera, e fizeram o gol. Disputaram o jogo em intensidade muito grande. Porque é muito mais fácil destruir do que ter que construir. Usamos todas as características que tínhamos, para tentar buscar o empate”.