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Da confiança a desconfiança, o momento de Rodrigo Santana no Atlético

Rodrigo Santana enfrenta o seu pior momento desde que assumiu o comando do Atlético, em abril. A sequência ruim no Campeonato Brasileiro e a vaga ameaçada na final da Copa Sul-Americana colocam o técnico em grande questionamento, principalmente por grande parte da torcida atleticana. A incoerência do treinador em diversas situações chama atenção, como na derrota por 2 a 1 para o Colón em Santa Fé.

As opções do treinador são exemplo de incoerência. Bruninho, que foi um dos poucos destaques contra o Internacional, marcando inclusive o gol do Galo, não foi acionado contra o Colón. No lugar de Cazares entrou Otero, que desde que voltou do empréstimo da Arábia Saudita não conseguiu fazer um jogo bom.

Chará, mesmo com o gol, foi mal mais uma vez. O desempenho ruim do colombiano não justifica uma manutenção da titularidade por tanto tempo. Principalmente tendo no banco Geuvânio, que já teve bons jogos e entra regularmente bem, mas não é acionado desde a partida contra o Corinthians.

Também há incoerência na lateral. Guga deixou o time titular para servir a seleção olímpica e voltou na reserva. Hoje, Patric não consegue passar a mesma segurança que antes, e ainda assim é mantido na equipe principal. Do lado esquerdo, Fábio Santos está longe de viver sua melhor forma, mas Lucas Hernández, reserva imediato, não pode jogar a Sul-Americana e não consegue ir bem no Brasileirão.

Rodrigo Santana já viveu a crista da onda no Galo, após a parada da Copa América. Mesmo com a eliminação para o rival na Copa do Brasil, conseguiu emplacar uma boa sequência no Brasileirão. No entanto, o time ficou manjado, a tática facilmente marcada, e os resultados passaram a jogar contra o treinador.

Com duas vitórias nos últimos oito jogos, a partida de volta contra o Colón, na próxima quinta-feira, torna-se crucial para o futuro de Rodrigo Santana. Entre as duas partidas contra os argentinos tem o duelo contra o Avaí, pelo Brasileirão. Independentemente do resultado em Santa Catarina, o confronto do Mineirão será decisivo para o time. Uma classificação para a final alivia a barra do treinador, enquanto uma derrota pode tornar a pressão insustentável.