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Cuca valoriza empate contra América depois da “guerra” na Colômbia.

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Cuca não lamentou o empate sem gols entre Galo e Coelho pela primeira partida da final do Mineiro. O treinador lembrou a semana cheia da equipe, que contou com jogo contra o América de Cali pela Libertadores e viagem até a Colômbia. Ele também reforçou que, por outro lado, o Coelho, adversário deste domingo, teve mais tempo para se preparar para a decisão.

“Acabou que o empate pra nós, pelo montante da semana e da partida, de você ficar o tempo que você ficou com um a menos, acaba sendo um bom resultado. Transferimos para o final de semana que vem, para o sábado. Mas, especificamente, a decisão jogando no Mineirão e por dois resultados. Apesar de não ter vencido, pelas circunstâncias, é um resultado satisfatório”.

Outro ponto que foi elogiado pelo técnico foi disposição tática do time, que teve o zagueiro Réver escalado como volante. O capitão havia perdido espaço entre os onze titulares do elenco em 2021. De acordo com Cuca, a troca do jogador por Allan, no intervalo, não teve relação com o desempenho do experiente camisa quatro. A formação deste domingo ainda teve o lateral-esquerdo Guilherme Arana realocado para o meio de campo.

“Deu certo. Tirei o Réver porque ele deu uma “afogada” e o Dodô porque ele sentiu um desconforto. Mas, deu certo. Tanto que nós, no meu modo de ver, tivemos o domínio no primeiro tempo. Tivemos cinco, seis oportunidades, contra nenhuma do América, no primeiro tempo. É um losango que a gente faz com o Réver sendo o terceiro zagueiro, mais líbero, o volante saindo jogando. Com Tchê Tchê, Arana e Nacho, a ideia era ganhar o meio de campo. Muitas vezes deu certo”.

No fim do clássico, um lance provocou a ira da comissão técnica e dos jogadores do Atlético. O árbitro terminou a partida antes de ser cobrada uma falta para o Atlético. Até o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, partiu para cima do trio de arbitragem. Na entrevista coletiva, Cuca explicou o motivo da confusão.

“Pô, mas o Galo está chorando por 15 segundos?” Não é que tá chorando por 15 segundos. É uma falta perigosíssima. E nosso time é bom no jogo aéreo. Uma falta que pode decidir o jogo. Então, acabou-se no lance que você tinha chance. Se tivesse estourado o tempo tudo bem. Ele (árbitro) me falou: “Você vai me pedir desculpa depois”. Eu falei que sim, se tiver estourado o tempo eu vou. Não é o que parece que aconteceu”.

Nesta segunda-feira o Atlético já muda o foco para a Libertadores. A delegação viaja, a noite, para o Paraguai. Na quarta-feira o Galo enfrenta o Cerro Porteño, valendo a liderança do grupo H. Sem tempo para descansar, o segundo jogo da decisão estadual está marcado para o próximo sábado, às 16h30, no Mineirão. Para ficar com o título estadual, o Atlético joga por vitória simples ou empate no segundo confronto da final do Campeonato Mineiro.