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Cruzeiro vence o Coritiba com autoridade em dia que o torcedor não via há tempos

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Equipe celeste já dominava o confronto com dois gols em sete minutos; teve ainda defesa de pênalti de Fábio, parando simplesmente Léo Gamalho

Uma noite como o torcedor do Cruzeiro não via há muito tempo. Tudo deu certo. Em todos os graus possíveis. Com sete minutos de jogo, o time já estava batendo o líder Coritiba dentro do Couto Pereira por 2 a 0. No segundo tempo, quando a equipe começou a ser pressionada, veio um gol para colocar a casa em ordem e ainda teve Fábio catando um pênalti de Léo Gamalho (isso mesmo!). O algoz do ano passado passou em branco e o Cruzeiro deixou a capital paranaense com 3 a 0 no placar, a segunda vitória seguida, a primeira sobre um time do G-4 da Série B e os 38 pontos na tabela de classificação. 

Vamos ao passado? O Cruzeiro não vencia por três gols ou mais em um jogo desde abril, quando goleou o Patrocinense por 4 a 0, pela primeira fase do Campeonato Mineiro, em abril. Na Série B, o time fez três gols em uma partida no empate por 3 a 3 com o Botafogo, em julho. Mas agora foi diferente. Venceu e venceu muito bem. 

O jogo

A esperança sobrevive. Mesmo que mínima. Mas é um alento. A melhor performance do time sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Um Cruzeiro bem consciente, jogando desde o princípio no erro do adversário, buscando o contra-ataque e contando com sua base para derrubar o Coxa, que não perdia há sete jogos, mas que para dizer a verdade já vinha instável há dois jogos, quando emplacou empates sucessivos. 

O Cruzeiro não tem nada a ver com isso. Dos gols marcados em um início avassalador, destaque para Vitor Leque, aposta de Luxemburgo e que distribuiu assistências, primeiro para Giovanni, que recebeu na esquerda, cortou o defensor e de pé direito acertou um chute rasteiro no canto do goleiro Wilson, abrindo o placar aos três minutos. Depois foi a vez de Leque assistir Adriano com uma bola alçada à área. Da base para a base. O primeiro gol do jovem volante no profissional em um lance defensável, mas que Wilson aceitou. 

Thiago pode até não ter marcado, mas cada arrancada do camisa 18, substituto de Moreno, era um Deus nos acuda para a defesa do Coxa, que contava com a volta do veterano Henrique. É lógico que o Coritiba pressionou em alguns momentos, mas a Raposa se postou bem. Não teve lei do ex com Robinho e Rafinha do lado de lá. Teve mesmo foi Eduardo Brock, aos 15 da segunda etapa, subindo mais alto que a defesa paranaense e testando firme para fazer o terceiro gol celeste, completando uma cobrança de escanteio perfeita de Giovanni. 

Aos 22 do segundo tempo, Léo Gamalho podia encerrar o jejum de quatro partidas sem marcar na Série B. Mas na verdade ampliou a seca. Em pênalti cometido por Ramon, o atacante parou em Fábio, determinando números finais no placar. O maior jogo, sem dúvidas, do Cruzeiro na atual Série B. E agora vem o Botafogo, outro time na luta pelo acesso, dentro do Independência, na próxima terça-feira, dia 12 de outubro, às 21h30. O sonho continua e parece que mais leve, o time de Luxa vai se assanhando. 

Fonte:www.otempo.com.br