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Cruzeiro dispensa, por indisciplina gravíssima, jogador que esteve no profissional.

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O Cruzeiro puniu seis atletas do Sub-20 por um ato indisciplinar considerado “gravíssimo”, segundo comunicado do próprio clube. Pedro Bicalho, capitão do time, Guilherme Liberato, Alexandre Jesus, Israel, Choco e Gustavo Medina tiveram uma conduta grave em Chapecó, após o time ser derrotado por 2 a 1 para a Chapecoense pelo Brasileiro da categoria, na última quarta-feira. A Raposa está em 11ª lugar na competição.

O capitão do Sub-20, Pedro Bicalho, que jogou partidas pelo profissional nesta temporada e estava sendo observado para uma nova oportunidade na equipe principal, foi liberado pelo clube. O Cruzeiro informou que o jogador passava por um processo de renovação de contrato e, após o ato indisciplinar, a negociação foi suspensa.

Os atletas que possuem vínculo de empréstimo serão devolvidos aos clubes de origem: Choco e Gustavo Medina retornam ao Alverca e à Ferroviária, seus respectivos clubes. Já Guilherme Liberato, Alexandre Jesus e Israel receberam advertências e foram punidos. Por possuírem vínculos mais extensos, os três atletas estão afastados até que a diretoria defina quais as demais providências serão tomadas.

Pedro Bicalho e Choco são agenciados pelo mesmo empresário, Bruno Vicintin, que foi diretor do Cruzeiro com trabalho, inclusive, nas categorias de base. O agente postou uma manifestação no Instagram comentando o caso, afirmando que buscará a rescisão de Bicalho nesta segunda-feira.

Na postagem, Vicintin chega a revelar a indisciplina quando escreve “o fato ocorrido de mulheres no hotel em Chapecó está completamente fora de algo minimamente aceitável. Ele se mostrou favorável a penalizações para jogadores, mas condenou a exposição que o clube deu ao caso.

“Fui informado na sexta-feira (06/11), de um ato de indisciplina de 6 atletas do sub-20 do Cruzeiro Esporte Clube, dois desses jogadores são agenciados pela Dunkirk.
Um Clube gigante como o Cruzeiro tem a obrigação de prezar pela disciplina e por valores, fui dirigente do Cruzeiro e sempre me manti dentro dos mesmos princípios, dos quais jamais podemos abrir mão. Porém acredito que a exposição que isso gera não é positiva para o Clube e para os atletas, que devem sofrer punições sim, mas esse fato deveria ser tratado internamente e sem uma exposição pública.
Respeito a decisão do Cruzeiro e de seus dirigentes, todavia o que vejo na internet, um tribunal de execução, muitas vezes injusto, é uma série de desdobramentos lamentáveis que não retratam o ocorrido, que é grave sim, porém está sendo potencializado e aumentado no que de fato aconteceu e que pode até prejudicar a sequência da carreira destes jovens envolvidos no episódio.
O fato ocorrido de mulheres no hotel em Chapecó está completamente fora de algo minimamente aceitável, porém quando me deparei com situação parecida e até bem piores, quando dirigente, tomei todas as decisões necessárias para o caso, o atleta foi punido, o que evitei foi a exposição do Clube e do jogador, evitando o desgaste que essa situação gera.
Quero agradecer a oportunidade para os dois atletas representados por minha empresa e dizer que na próxima segunda-feira, irei providenciar a rescisão do atleta Bicalho e o Choco, como jogador emprestado pelo Alverca de Portugal, será devolvido e assim encerramos o assunto e os garotos seguem sua carreira”. Bruno Vicintin.