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Cruzeiro confia em “sócio-torcedor” para não perder jogadores

O Cruzeiro começa 2020 da mesma forma como terminou 2019: envolto por problemas financeiros. E um deles precisa ser resolvido, pelo menos em parte, nesta terça-feira. É que nesta quarta o clube chega ao terceiro mês de atraso nos pagamentos referentes à carteira de trabalho (paga os vencimentos no quinto dia útil) e, desta forma, os atletas poderão conseguir a rescisão indireta na Justiça do Trabalho. Thiago Neves e Fabrício Bruno, inclusive, já tentam encerrar os seus contratos desta forma.

Em entrevista coletiva na Toca da Raposa nessa segunda-feira, José Dalai Rocha, presidente interino do clube, afirmou que não há previsão para pagamento dos investimentos em atraso e pediu a compreensão dos jogadores em relação ao fato.

“Isso ainda não pudemos oferecer aos jogadores, essa previsão (de pagamento), apenas pedi uma compreensão, na certeza daqueles que ficarem. Aqueles que quiserem sair não terão obstáculo desnecessário do clube, pois eles também têm o direito de sair e procurar caminhos próprios”.

Sem estabelecer um tempo para quitar os valores em atraso, José Dalai Rocha diz que a expectativa da diretoria é de que o programa de sócios-torcedores – que está sendo remodelado – alavanque, dando uma fonte de renda ao clube.

“A esperança é na arrancada do sócio torcedor, arrecadar uma quantia boa para ajudar nesses pagamentos. Também não podemos demorar muito (para quitar) e a partir disso podemos dar uma luz para os jogadores”.

Além de estar próximo de completar três meses de débito em relação aos salários, o Cruzeiro não paga os direitos de imagens de alguns jogadores há cinco meses, mesmo tempo de débito em relação ao repasse do Fundo de Garantia do Trabalhador (FGTS). As férias e o 13º salário também não foram pagos.