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Com a experiência de muitos clássicos, Rever pede paz entre as torcidas.

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É fato que clássico, ainda mais quando decide campeonato, começa muito antes do apito inicial. É possível perceber a relevância de um confronto como Atlético e Cruzeiro até nas mais pequenas sutilezas. O clima de ansiedade da cidade, as declarações de respeito pré-jogo. O clássico está até no discurso experiente de quem, mesmo respondendo durante 15 minutos perguntas sobre a tal partida, não cita em nenhum instante o nome do outro lado envolvido no espetáculo.

Não à toa o Atlético escolheu Réver para ser o primeiro a conceder entrevista coletiva na semana que antecede a final em jogo único do Campeonato Mineiro. A vasta experiência do zagueiro e capitão de 37 anos o faz saber como se comportar, evitar polêmicas e ainda, na sutileza, agradar seu torcedor.

Réver respondeu a oito perguntas na coletiva realizada na manhã desta terça-feira. Todas sobre o clássico, algumas específicas sobre o rival – em que ele se esquivou. Sempre que precisava, inevitavelmente, se referir ao Cruzeiro, o termo “adversário” ou “rival” substituía o nome do clube.

“Acredito que nesse jogo da final os torcedores, tanto do nosso lado quanto do adversário possam se conter um pouquinho. Que respeitem primeiramente a vida, as crianças que ali estarão presentes, porque o futebol prega-se paz, mas nem tudo mundo vive essa paz – respondeu a uma pergunta sobre o Mineirão dividido entre atleticanos e cruzeirenses”.

Quando questionado sobre o sabor especial de uma final de campeonato contra um rival que vinha ausente nas últimas duas decisões, Réver preferiu ressaltar o feito do Galo de estar em 16 finais seguidas de Estadual.

“A parte mais especial é nós chegarmos a mais uma final, a 16ª seguida. Isso é o que tem que nos motivar e cativar para dar sequência. Até porque temos que ver nosso lado, e independente do adversário, vamos procurar fazer sempre o melhor em prol da instituição Clube Atlético Mineiro”.

Réver começou o ano como provável reserva do Atlético, mas, pouco a pouco, vem demonstrando o poder de sua experiência e qualidade técnica no time. Nas últimas partidas, o zagueiro foi escalado como titular por Turco Mohamed, e correspondeu.

Com os retornos de Diego Godín e Junior Alonso, esperados na Cidade do Galo nesta quarta-feira, fica a dúvida sobre quem formará a zaga titular do Atlético na final.

“Essa é uma dor de cabeça que todo treinador gostaria de ter, né? Ele sabe do plantel que tem, da dor de cabeça que vai enfrentar não só pra esse jogo, nesta decisão, mas durante a temporada toda. Acredito que na cabeça dele, ele já saiba o que fazer, vem dando provas disso, tem confiado em todos os atletas, cada um têm aproveitado sua oportunidade. E acredito que assim vai ser durante o ano. Aquele que vem dando a resposta no dia a dia e dentro de campo vai ter grandes chances de continuar seguindo com essas oportunidades”.

FUTEBOL MINAS FM