fbpx
Pular para o conteúdo

Cavani no Atlético? A Champions não deixou.

Image

BANNER FUTEBOL AGOSTO 2020

Na semana em que recebeu a visita de Ronaldinho Gaúcho, o Atlético tentou realizar a contratação mais cara já feita pelo clube, em 112 anos. O atacante Edinson Cavani recebeu convite para atuar no Galo, mas rejeitou a proposta milionária de R$ 2,3 milhões por mês, livre de impostos (14 milhões de euros por três anos ou R$ 30 milhões anuais).

O alvinegro ainda tinha o “fator Sampaoli” como atrativo. Em contrapartida, o centroavante uruguaio quer receber mais do que o dobro do valor anual ofertado: R$ 64,7 milhões.

A família Menin, dona da MRV Engenharia, foi a responsável por tentar a contratação do maior artilheiro da história do PSG. Rafael Menin (vice-presidente do Conselho Deliberativo), e seu pai, Rubens, são apoiadores do Galo e fazem empréstimos sem juros como pessoas físicas. Eles ajudaram o Atlético em quase todos os nove reforços da “era Sampaoli” até aqui.

Cavani está sem clube desde que recusou a renovação com o clube francês. O Atlético viu os números que o Grêmio se dispôs a tentar o “sim” do atacante e foi para cima. Mas a situação não avançou a ponto de o Galo usar a “carta na manga” que seria um contato direto de Sampaoli com o jogador, para o convencer a entrar no projeto de vencer o Brasileirão, no qual o Atlético é líder e irá encarar justamente o tricolor gaúcho neste sábado.

Como resposta à direção do Galo, veio a intenção de Cavani continuar na Europa para disputar a Champions League, que, ironicamente, o PSG quase abocanhou na volta do futebol durante a pandemia, perdendo a final para o Bayern de Munique. Este desejo do jogador de 33 anos, em continuar disputando a maior liga de clubes do mundo, o afasta de atuar no futebol brasileiro. Isso, é claro, sem contar a distância econômica entre as ofertas e as contrapropostas do jogador.

Como jogador “free agent”, sem contrato e livre no mercado, Cavani pode assinar com qualquer clube de qualquer país, sem depender de abertura da janela internacional do país no qual pretende atuar. Por isso, os períodos de janela (na Europa fechará em 5 de outubro na Alemanha, Itália e Espanha, e no fim do próximo mês na Inglaterra e Portugal) não é um obstáculo para o uruguaio.