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Base pode ser a solução para o momento do Cruzeiro

Referência. É assim que o jovem volante Éderson, de 20 anos, vê o capitão da equipe, Henrique, que atua na mesma posição. Contratado por empréstimo junto ao Desportivo Brasil-SP, Éderson teve parte dos direitos adquiridos recentemente pelo Cruzeiro, e assinou contrato por quatro temporadas. Titular da equipe na última partida, contra o Palmeiras, o volante revelou conversas e conselhos com Henrique, e disse que o experiente jogador é um dos que mais sentem a situação delicada que a Raposa atravessa no Campeonato Brasileiro.

“De vez em quando, o Henrique me dá uns toques. É um jogador experiente do clube, da função. Como vocês sabem, ele quer muito ajudar o clube. Ele é um dos caras que demonstram que mais sentem a situação”

E ele vem passando conselhos, como fez no último jogo. Então, acho que para mim, que sou mais novo, é só mesmo absorver a experiência que ele passa e tentar fechar aquele meio, tentar colocar mais qualidade e me adaptar à função que o Rogério está passando.

Éderson também contou sobre as conversas com o técnico Rogério Ceni, que tem passado confiança para ele e outros jovens jogadores que têm tido oportunidades – Cacá, Fabricio Bruno, Rafael Santos e Mauricio, para citar alguns – na equipe profissional, além de toques relacionados ao posicionamento em campo, sempre com discrição.

Mais taticamente (as conversas do Rogério). Mas também tenta passar confiança para a gente. Sabe que a gente que não vem jogando tanto precisa de um pouco mais de ritmo, então ele tenta passar essa tranquilidade para a gente poder fazer o melhor dentro de campo. Ele fala que não gosta de chamar na frente do grupo todo, que talvez seja uma questão individual, que ele possa ajudar cada jogador. Em grande parte das vezes é taticamente mesmo, para ajudar na situação de poder ajustar o time.

Por fim, Éderson também comentou sobre quando ficou sabendo que seria titular contra o Palmeiras. A primeira oportunidade de iniciar jogando, desde que Ceni assumiu a equipe.

– Ele (Rogério Ceni) falou que ia começar jogando comigo. Disse para eu me manter tranquilo, para fazer o que eu vinha fazendo nos treinos, para dar meu máximo, para gastar minha energia que tivesse que gastar, porque teria gente para colocar no meu lugar se fosse preciso. Só me pediu para dar meu máximo, o meu melhor dentro de campo.