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Atuação mais “C” do que “B”.

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O torcedor do Cruzeiro que foi ao Independência saiu do estádio com um misto de decepção e revolta, sentimentos que insistem em acompanhar a torcida nos últimos anos. A derrota por 3 a 1 para o Remo foi dolorosa, disse o técnico Vanderlei Luxemburgo. E a Raposa pode ver a distância para a zona de rebaixamento reduzir até o fim da rodada.

Luxemburgo está no comando do Cruzeiro desde agosto. Chegou já com o clube em situação bastante delicada. A equipe esboçou alguma reação, mas não engrenou. E, nesta quinta, contra o Leão, teve uma atuação que mereceu críticas do treinador.

“Não tivemos uma atuação digna de Cruzeiro. Para mim, foi a pior atuação desde que cheguei aqui, uma atuação que não é aquela que nós queremos dentro do nosso trabalho. Mas elas acontecem no futebol. O importante é ter tranquilidade.”

O técnico assumiu a responsabilidade maior do resultado:

“A primeira responsabilidade é do técnico, depois da equipe e de todo o trabalho que nós estamos fazendo. A derrota tem que ficar com todo mundo, com a maior parte do técnico. Se eu ficar aqui ‘foi fulano ou foi beltrano, foi no meio ou foi na frente ou foi a defesa’, aí vão crucificar alguém. Vamos crucificar todo mundo”.

Restando seis rodadas, o Cruzeiro caiu para a 13ª posição, com 39 pontos. Tem sete a mais que o Londrina, que hoje abre a zona do rebaixamento, mas que ainda joga, no sábado, contra o Confiança. Em meio a tantas turbulências, o Cruzeiro busca o mínimo de tranquilidade. Para isso, segundo Luxemburgo, precisa vencer dois jogos.

“Isso nós sabíamos, que acontecendo uma derrota, as notícias seriam no sentido contrário. A gente estava buscando a classificação e agora o sentido, o foco, vai ser a possibilidade de cair. A gente trabalha com tranquilidade, nós temos que conquistar duas vitórias e termos tranquilidade. Como você falou, ‘é difícil falar em um momento desse?’. Não, você tem que vir aqui e falar para o torcedor que foi horrível”.

Mesmo reconhecendo o péssimo desempenho do time, Vanderlei Luxemburgo não deixou de questionar os critérios da arbitragem contra o Remo.

“O juiz tornou o jogo moroso. Uma falta para ser batida, um arremesso lateral, um escanteio, tiro de meta, demorava um minuto, 40 segundos. E, o nosso gol, ele levou quatro minutos para revisar. São erros constantes. Eu não sei se foi falta ou não porque não vi o lance (do segundo gol do Remo). O erro para mim da arbitragem foi tornar o jogo moroso, deixando ficar lento, acaba prejudicando quem está com proposta de jogar”.

FUTEBOL MINAS FM