É aquela derrota de dor de cabeça para o torcedor do América. Como disse o lateral Patric, “muito chato” levar três gols. Mas tempo de lastimar é curto, no calendário exaustivo. Na próxima partida, o Coelho tem o Tolima em casa na Libertadores. Serão 72 horas para “estar de pé” e reagir, nas palavras do técnico Vagner Mancini.
O comandante vinha de um empate e duas vitórias desde que reassumiu o time mineiro. Entretanto, na Vila Belmiro, viu um América pouco competitivo no primeiro tempo. Melhorou no segundo, mas levou dois gols em falhas defensivas que culminaram na derrota.
O Coelho vem de empate contra o Atlético, no Mineirão na rodada passada do Grupo D da Copa Libertadores. Irá encarar o Tolima no Independência, às 19h da quarta-feira. Os dois clubes buscam ingressar na zona de classificação, hoje ocupada por Atlético e Independiente del Valle, que se enfrentam terça no Equador.
“A derrota para o Santos tem que servir de lição para que a gente entenda que teremos dificuldade da partida e teremos que tirar cartas da manga para que a gente possa ser competitivo em todas as partidas. O cenário se modifica jogo a jogo. O Santos deu a bola para o América hoje, respeitou, mas foi mortal nas oportunidades que teve”.
“Fazendo análise do jogo, o América bobeou no primeiro tempo, quando teve boas oportunidades e desperdiçou. E foi pouco competitivo no primeiro tempo, perdemos muitas bolas, não teve aquela força de chegada na frente. Eu vi o América descaracterizado no primeiro tempo”.
“Na segunda etapa, não. Embora tenhamos levado o gol no início do segundo tempo, a equipe foi contundente, jogou o Santos para trás, jogou o tempo inteiro no campo do Santos. Óbvio que quando faz isso, estamos sujeitos aos contra-ataques. Mas algo que quase não aconteceu tanto. O Santos fez dois gols muito mais, sem querer tirar o mérito deles, mas na facilidade nossa em lance de bola parada e depois bate-rebate na área”.