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Al Whada, dos Emirado Árabes, pede novo rebaixamento do Cruzeiro

Cruzeiro Esporte Clube

O Al Wahda, dos Emirados Árabes, pediu à Fifa a execução do pagamento dos R$ 5,3 milhões que tem direito a receber e a punição ao Cruzeiro do rebaixamento à Série C. O motivo é o não pagamento da dívida referente ao empréstimo do volante Denilson, feito em 2016. A informação foi passada pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues aos conselheiros do Cruzeiro na noite desta segunda-feira, durante assembleia para votar alienação de um imóvel da Raposa. A reunião foi transmitida ao vivo pelo clube.

Segundo slide apresentado pelo presidente na assembleia, a solicitação foi feita pelo Al Wahda há duas semanas. Sérgio diz que ainda aguarda notificação por parte da Fifa e disse que o objetivo da alienação do imóvel em questão é, justamente, não precisar fazer “loucura e correria” para evitar o rebaixamento. A expectativa, era que a ordem e pagamento chegasse em meados de outubro.

“Temos o problema do Al Wahda, que já causou a perda de seis pontos do Brasileiro. O Al Wahda está pedindo agora a execução do não pagamento, até hoje, destes seis pontos perdidos, que podem acarretar no rebaixamento à Série C. A única punição que pode ter isso, mas nem posso pedir a explicação da gravidade”.

“Nosso grande objetivo é não fazer loucura, não ter que fazer correria se a gente receber essa carta que pode causar a pior punição e daí o motivo de estarmos reunidos”.

“Nosso grande objetivo é não fazer loucura, não ter que fazer correria se a gente receber essa carta que pode causar a pior punição e daí o motivo de estarmos reunidos aqui hoje”

Desde então, a diretoria capitaneada por Sérgio Rodrigues quitou uma ordem de pagamento com o Zorya, da Ucrânia, pela quisição do atacante Willian, hoje no Palmeiras. O valor, pela cotação da época, girava em R$ 4,4 milhões.

Além disso, nas últimas semanas o Cruzeiro conseguiu acordo de parcelamento com o Independiente del Valle por Kunty Caicedo, em uma dívida que supera R$ 9 milhões. Na próxima quinta-feira, o clube também precisará quitar um débito de R$ 2,3 milhões com o Spartak Moscou pelo empréstimo de Pedro Rocha, no ano passado.

Somando todos as ações em tramitação na Fifa, a atual diretoria do Cruzeiro estima um gasto de R$ 2,3 milhões somente com custas processuais.