Desde pequeno sempre fui muito corajoso, as vezes até idiota e arrogante por causa disso. Tinha um menino que gostava de me bater. Toda vez que eu passava na rua da “grota” ele corria atrás de mim e quando me alcançava me batia.
Um dia eu criei coragem, quando ele veio atrás de mim eu virei a esquina da rua, esperei ele vir e dei uma rasteira nele. O tombo foi tão forte que não precisava mais bater nele, mesmo assim aproveitei a oportunidade e agredi o menino. Depois disso ele nunca mais correu atrás de mim.
Não chamo isso de valentia, mas covardia. Mesmo sendo ele mais forte que eu, mais alto e mais velho. Eu não tinha o direito de derrubá-lo e aproveitar a oportunidade para agredí-lo. Mas a confiança que eu tinha estava em mim, na minha força e nas minhas estratégias.
Jesus dá algumas orientações que vão contrariando todo um sistema. Que fazem as pessoas deixarem a sua confiança nos seus próprios poderes, reputação e riquezas, e passem a confiar nele, em seu poder, em sua palavra e em seu senhorio sobre tudo e todos.
Quando Ele diz “deixo-vós a paz” estava manifestando seu amor, sua segurança e seu infinito poder. Ele não dizia que fora dele você não teria essa sensação de paz. Mas afirmava que uma paz real, perpétua e convicta só é encontrada Nele.
Pense nisso, nossa coragem, força, posses, valentia são temporárias. A paz que Cristo oferece vai além de todo entendimento.
Um grande e fraterno abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca
Andrade
Um servo que deixou a covardia para
viver na confiança do poder de Cristo Jesus.